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Porto Seguro mira novos horizontes de mercado

Fonte: Revista Cobertura

Outras regiões do país, como sul, se tornaram boas praças de comercialização para a Porto Seguro, que tem no sudeste a maior movimentação. Conforme o vice-presidente executivo da seguradora, Fabio Luchetti, esse cenário, impulsionado também pela experiência da Itaú em demais regiões, é positivo, pois colabora para a difusão da marca.

Durante apresentação dos resultados referentes ao 2° trimestre da companhia, ele comentou que em comparação com as demais regiões em que a empresa atua, a sudeste exige maior margem de solvência e logística de regulação de sinistros, por conta da frequência de roubos e furtos. “Entramos em outras praças à medida que percebemos que havia uma desatenção e foco de outras empresas na região sudeste”.

Ao final do primeiro semestre desse ano a seguradora apresentou lucro líquido de R$ 273 milhões, 2% superior ao mesmo período de 2010, e atingiu R$ 4 milhões em prêmios, com elevação de 10% em relação ao primeiro semestre de 2010. A receita total cresceu 12% no 2° trimestre, comparado ao 2° trimestre de 2010, atingindo cerca de R$ 2,4 milhões.

O ramo auto na Porto Seguro atingiu R$ 779 milhões em prêmios no 2° trimestre, e na Azul Seguros, R$ 232 milhões em prêmios auferidos, decorrente do crescimento da frota de veículos segurados, aumento de renovações e crescimento em regiões fora de São Paulo. “O produto auto tem aproximadamente 73% de participação, seguido de saúde, com 10%, e patrimoniais com 8%”, especificou o coordenador de relações com investidores, Ricardo Fuzaro.

Em relação à Itaú, os prêmios permaneceram estáveis durante o trimestre, em função dos reajuste de posicionamento e novos formatos comercial e na operação.

Os produtos de saúde tiveram crescimento de 15% no trimestre em prêmios, em relação a igual período de 2010, atingindo R$ 205 milhões, e 75,9% de sinistralidade, por fatores como ajustes de critérios de contratos e maior inflação médica.

Os seguros patrimoniais cresceram 12% no segundo trimestre, em relação ao 2T10, impulsionados pela elevação de 19% dos prêmios do residencial da Porto, e 14% dos auferidos pela Itaú.[2]

Por conta do crescimento de vidas seguradas e apólices com maior prêmio médio, os seguros de pessoas cresceram 14% no período, com elevação de 15% das contribuições PGBL, e 24% em VGBL. “No período, houve aumento das provisões de previdência na ordem de R$ 28 milhões”, finaliza Fuzaro.

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