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Abertura do resseguro dá mais lucratividade ao setor

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Pesquisa da KPMG indica que o fim do monopólio da atividade de resseguros, na opinião de 84% dos entrevistados (24 no total), tornou as empresas de seguros mais lucrativas no País. Com o propósito de medir as expectativas dos agentes (seguradoras, resseguradoras e corretoras de resseguro) em relação à abertura do mercado ressegurador, o levantamento mostra ainda que 100% dos executivos ouvidos concordam que a gestão de risco das seguradoras melhorou.

Outros 63% disseram que as seguradoras também estão mais solventes. Entre outras consequências da abertura do mercado, que aconteceu em 2007, 80% apontaram que as seguradoras estão mais preparadas tecnicamente, e 79% indicaram que os custos com resseguros estão menores.

"Nos últimos três anos, após a abertura do mercado, o setor passou por um período de ajustes, mas o saldo final é positivo. Apesar das dificuldades, a perspectiva do setor é favorável, com a previsão de boas taxas de crescimento, sobretudo em alguns segmentos específicos. Os eventos esportivos previstos para essa década também são um estímulo adicional", avalia o sócio da KPMG para o setor de seguros, José Rubens Alonso.

IMPACTO. Segundo o estudo, 25% dos entrevistados afirmaram que a crise econômica afetou muito as resseguradoras, 54%, que impactou pouco, e para 21% não as afetou.

Sobre o impacto nas seguradoras, 79% disseram que a crise atingiu pouco e 21%, que não as afetou.

O levantamento conclui que 71% dos entrevistados acharam que a regulamentação atual não transmite tranquilidade ao setor. Para José Rubens Alonso, esse percentual provavelmente reflete os humores do mercado em relação à edição de duas resoluções baixadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), cujos dispositivos causaram grande polêmica: 225/10 (reserva obrigatória de 40% dos negócios para as resseguradoras locais) e 232/11 (limita a transferência de negócios entre empresas do mesmo grupo cuja matriz está sediada no exterior). Por outro lado, 63% das seguradoras entendem que, na época do ressegurador monopolista, a colocação de risco era mais simples e fácil.

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