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Golpe do seguro obrigatório caminha para a impunidade

Fonte: Extra Alagoas

Plano é culpar um único juiz e livrar a cara dos outros magistrados envolvidos no escândalo do DPVAT. Rede de corrupção envolve juízes, advogados, serventuários, servidores do Detran e seguradoras

Da Redação

O golpe de mais de R$ 20 milhões contra o seguro obrigatório de veículo, o DPVAT, ocorrido em Arapiraca com a conivência de sete juízes, cinco advogados e duas funcionárias da justiça, caminha célere para a impunidade. Até agora só as duas serventuárias foram punidas com perda do emprego, enquanto o resto da quadrilha continua atuando livremente.

No Tribunal de Justiça, o processo se arrasta lentamente, num claro esforço da maioria dos desembargadores para beneficiar os envolvidos pela prescrição de prazo. Nos corredores do TJ fala-se abertamente que tudo vai terminar numa pizza gigante, a menos que o CNJ – Conselho Nacional de Justiça interfira em mais esse escândalo que enlameia o poder judiciário.

O mais novo plano para salvar a cara dos magistrados envolvidos no golpe milionário é o seguinte: o juiz Almir Hilário, que se aposentou durante a instrução do processo administrativo, e por isso não foi punido, certamente terá cassada a sua aposentadoria voluntária e retornará à atividade para ser punido com a aposentadoria compulsória. Com isso, Almir Hilário será responsabilizado por todos os desmandos, enquanto os outros magistrados envolvidos nos desmandos serão premiados com a absolvição.

No mínimo, isto seria cômico não fosse uma tragédia para a história do judiciário alagoano.

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