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Apólice incentiva retenção de talentos

Fonte: Brasil Econômico

RSA quer ampliar participação em licitações e a Liberty aposta em produtos para pequenas empresas

O seguro de vida em grupo é um dos vetores de crescimento do setor em tempos de "guerra de talentos". Empresas cujos funcionários têm boa qualificação técnica e que prezam por eles são os principais alvos das seguradoras brasileiras. "As empresas estão cada vez mais preocupadas em reter seus talentos e o seguro de vida é um dos atrativos", destaca Adailton Dias, diretor de vida da RSA.

A seguradora quer se diferenciar das concorrentes ao ofertar soluções que podem suprir deficiências de empresas dos mais diferentes portes, como a falta de uma pessoa especializada em recursos humanos. "Iniciamos esse trabalho em agosto e, em breve, vamos oferecer esse serviço às companhias", afirma o executivo.

Ainda segundo Dias, a RSA quer ampliar sua participação em licitações de seguro de vida.

"Para isso treinamos uma equipe que, na ocasião do edital, levanta todos os documentos exigidos pela contratante", diz, ressaltando que isso evita a correria às vésperas do leilão.

Já a Liberty aposta em produtos voltados às pequenas empresas com coberturas adicionais que atendem às principais convenções coletivas de trabalho: auxílio funeral; doença congênita de filhos diagnosticada até o 6º mês de vida; rescisão contratual em caso de morte do segurado; e inclusão automática de filhos em caso de morte, com percentual de indenização flexível entre 10% e 50%. "O Liberty Vida Global pode ser contratado por empresas que empregam entre 2 e 150 funcionários", explica Paulo Umeki, diretor de produtos da companhia.

A expectativa da Liberty é encerrar o ano com crescimento de quase 30% em prêmios no segmento empresarial, enquanto o individual deve expandirse 22% quando comparado a 2010. "A contratação do seguro de vida em grupo é simplificada, demodo a agilizar o processo", pondera Umeki, lembrando que a única exigência da Liberty é a guia de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Flávio Faggion Júnior, sócio da consultoria Siscorp, também acredita que uma das vias de crescimento do mercado de seguro de vida é o empresarial.

Porém, não descarta o potencial de avanço a ser explorado no segmento individual. "O mercado não decolava por questões culturais e baixo poder aquisitivo. Esse último fator já foi resolvido. Então existe um mercado a ser explorado, maior do que era no passado", lembra o consultor. V.C

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