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ANS e Susep estudam fórmula para atrair jovens para planos de saúde

Fonte: O Globo

O Brasil tem 46,6 milhões de pessoas assistidas por planos de saúde privados, ou seja, 24,4% da população, segundo o último levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O mais elevado índice de cobertura é o de Vitória (75%), seguido por São Paulo (59%), Rio (55,3%), Belo Horizonte (54,8%), Curitiba (42,4%), Porto Alegre (49,4%) e Florianópolis ( 49,1%).

Por estado, São Paulo (44,5%), Rio de Janeiro (37,4%) e Espírito Santo (31,4%) têm os mais elevados índices de cobertura por planos de saúde privados.

Nas regiões metropolitanas, a Grande São Paulo (53%), a Grande Vitória (46,9%), o Grande Rio e a Grande Belo Horizonte (ambas com 42%) estão no topo da lista.

No interior do país, os planos de saúde estão menos presentes, atendendo a 18,7% da população. Os mais elevados índices de cobertura estão no interior de São Paulo (39,1%), Espírito Santo (26,8%), Rio de Janeiro (25,7%), Santa Catarina ( 22,3%) e Minas Gerais (20,9%).

Tais índices e números não incluem os planos puramente odontológicos

Com a perspectiva de envelhecimento progressivo da população - a idade média dos brasileiros hoje é de 31 anos - a questão do atendimento à saúde está se tornando cada vez mais crucial.

Por isso, desde já, a ANS está estimulando as pessoas a se envolverem em programas de prevenção e vida saudável. As regras atuais da agência permitem que os participantes que comprovadamente façam essa prevenção obtenham descontos em suas mensalidades ou nas contrapartidas que estão obrigados a pagar em planos coletivos.

A ANS também está bem avançada nos estudos feitos juntamente com a Superintendência de Seguros Privados (Susep) para encontrar uma fórmula que estimule os jovens a aderir a planos de saúde. O objetivo é que as contribuições feitas, quando jovens, os beneficiem quando eles envelhecerem.

E quanto mais jovens contribuindo para os planos de saúde, maior é a possibilidade de se reduzir o valor médio das contribuições, considerada ainda muito alta no Brasil.

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