Breaking News

Digitais desvendam crime e garantem castigo para fraudador de seguro... no Reino Unido

Fonte: Fenaseg

As impressões digitais do próprio morto deixadas na sua certidão de óbito, um descuido do web designer Hugo Sanchez, puseram fim à fraude contra o seguro promovida por ele, um cidadão britânico de origem equatoriana. Com a cumplicidade de sua mulher Sofhie, ele decidiu fraudar o seguro para pagar dívidas e ter uma vida confortável. O alvo inicial da fraude foi a seguradora HMV, da Inglaterra, para a qual trabalhava, chamada a desembolsar mais de cem mil libras por sua "morte" em 2005, durante férias no Equador. Uma vez comunicada a falsa morte, a viúva recebeu os mais de 100 mil libras.

O golpe teria sido bem-sucedido, não fosse a ambição do casal. Na volta do Equador à Inglaterra, a viúva decidiu apresentar à conta a outras seguradoras do Reino Unido, encaminhando um atestado de óbito e um certificado de cremação. No total, a fraude, se fosse bem sucedida, ultrapassaria um milhão de libras.

Mais uma vez, os bancos de dados salvaram o mercado, desconfiado da presença de numerosas apólices de vida contratadas por Sanchez. Um detetive foi contratado, em 2007, para investigar o caso e logo descobriu que o morto estava vivo, morando na Costa Rica, segundo testemunhos de amigos e familiares. Aprofundada a investigação, decidiu-se periciar a documentação encaminhada para as seguradoras, encontrando as digitais da vítima.

Desmascarado, o casal fugiu da Costa Rica para a Austrália, mas Sofhie foi descoberta ao voltar à Inglaterra para o casamento da irmã. Ela confessou o crime, aceitou devolver o dinheiro recebido, mas foi condenada a dois anos. O próximo alvo era o 'morto'. Descoberto na Austrália, onde vivia com os quatro filhos do casal, foi preso e está prestes a ser extraditado para o Reino Unido. Agora, uma nova vida e muitos anos de cadeia.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario