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Consolidação na mira da Gulf Investimentos

Fonte: Brasil Econômico

A necessidade de um fundo de participações (private equity) em ter o maior retorno possível enquanto estiver investido em uma companhia coloca o modelo de consolidação na mira dos gestores. "Cria-se algo com nome, com escala e com volume", pondera Luiz Eugênio Figueiredo, vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap).

É o que explica a estratégia de compras e associações aplicada pela gestora Gulf em companhias como a Brasil Insurance e Brasil Brokers. O pontapé para isso foi dado em 2006, com a aquisição da Patrimóvel, empresa de corretagem de imóveis.

No ano seguinte, a Gulf já havia adquirido 16 corretoras e criou a Brasil Brokers.Em 2009, a gestora iniciou a estruturação da Brasil Insurance, com um novo fundo de participação, e em 2010, com 27 corretoras de seguros em 12 meses, partiu para a abertura de capital.

"Vamos continuar vendo essa tese de consolidação no Brasil emprivate equity", diz Figueiredo.

A tese de investimento é adicionar eficiência operacional e de custos aos negócios, aumentar a margem de lucro, e vender a um terceiro com alto retorno.

Nos Estados Unidos, Figueiredo diz que os fundos de private equity costumam ficar cerca de três anos nas empresas, enquanto um venture capital fica mais tempo, cerca de oito anos, por conta da fase inicial das companhias das quais fazem parte.

Com a valorização das ações da BrInsurance, o analista do HSBC, Paulo Ribeiro, vê espaço para a Gulf reduzir fatia no capital da empresa. "Temos opinião positiva sobre aumento de free float (ações no mercado) quando a Gulf colocar parte de sua participação no mercado, mas o timing e o nível de preço dessa venda potencial são incertos", pondera em relatório.

Flávia Furlan

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