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Crescimento de 20% em 2012, estima Fenaprevi

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

As empresas de previdência complementar aberta pretendem uniformizar os critérios utilizados no setor. O propósito é permitir que a pessoa interessada em investir em planos de aposentadoria e renda tenha uma noção mais clara sobre as vantagens tanto no aspecto fiscal quanto em poupar mais cedo.

O presidente da Federação Nacional de Previdência e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, cita como exemplo de sucesso a ferramenta, entre outras existentes, que simula rendimentos futuros, disponível nos sites das empresas, conforme revela ao portal Vive Seguro, da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

Rossi reconhece que será preciso um grande investimento em comunicação para explicar para quem nunca poupou como funciona a previdência complementar aberta. "Por isso, investir na divulgação do produto e deixar claro que os planos de previdência têm incentivos fiscais para quem permanece no plano no longo prazo, está entre as prioridades da Fenaprevi e de todas as empresas do setor", afirma o executivo, ao portal da CNSeg.

Em cinco anos, segundo ele, deve dobrar de tamanho o número de participantes no sistema de previdência complementar aberta. Em 2010, estavam no sistema 18 milhões brasileiros, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Já os depósitos nos planos devem subir 20% em 2012, sobre a base estimada de R$ 56 bilhões de 2011.

"As pessoas têm consciência de que precisam poupar para o longo prazo e, para muitos, essa poupança é sagrada, o que faz com que o setor continue crescendo", comenta Marco Antonio Rossi, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.

EXPECTATIVA. Rossi lembra que há ainda um grande contingente de pessoas para conquistar com o aumento da classe C.

Nesse sentido, o executivo acredita que esse público vai querer poupar para o futuro, passada a "onda de consumo". Como as taxas de juros estão caindo, cria-se um novo ambiente de remuneração do capital. "Isso aumenta a preocupação das pessoas, ainda mais com o bônus da longevidade", comenta o presidente da Fenaprevi.

Para ele, o mercado sabe que será preciso fazer um grande investimento em comunicação para explicar a previdência para quem está de fora e nunca poupou.

Por essa razão, está entre as prioridades da Fenaprevi e das empresas do setor, investir na divulgação do produto e deixar claro que os planos de previdência têm incentivos fiscais para quem permanece no sistema no longo prazo.

Segundo Rossi, no ramo vida, a Fenaprevi pretende discutir a criação e aprovação do universal life, um seguro de vida flexível que permite o ajuste da apólice a qualquer momento.

"Há várias opções, com ou sem rendimento mínimo garantido e a valorização das reservas é obtida via aplicação em fundos de renda fixa, o que garante mais estabilidade de rendimento para o segurado", conclui o executivo.

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