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Reformulação da Liberty mira clientes corporativos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A Liberty Seguros inaugurou, esta semana, no Rio de Janeiro e em São Paulo, as duas primeiras Unidades de Seguros Corporativos, de um total de cinco, que serão abertas em praças estratégicas (as demais ficarão em Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba). Esse é mais um passo no amplo projeto de reformulação da área de seguros para empresas, desenhado pela seguradora a partir de pesquisas de mercado. Essas novas linhas de seguros terão capacidade para aceitar até R$ 200 milhões em riscos.

Segundo o diretor Comercial da companhia, Luciano Calabró Calheiros, a Liberty quer ser reconhecida no Brasil pela eficiência operacional.

"Contratamos mais de 100 profissionais com longa experiência no mercado e estamos prontos para oferecer um atendimento personalizado, analisando caso a caso as coberturas adequadas para os médios e grandes riscos", afirma o executivo.

A aposta nesse segmento é tão grande que a empresa promete cobrir qualquer atividade industrial ou comercial, desde que o cliente prove que investe em segurança. "Para a nossa companhia, não há risco declinável por atividade ou natureza do cliente. Mas, claro que não podemos aceitar aquele segurado que quer simplesmente transferir todo o risco para a seguradora", acrescenta.

A Liberty faturou no Brasil, em 2011, cerca de R$ 1,6 bilhão.

Do total, R$ 380 milhões foram gerados no segmento de seguros corporativos, pouco menos de 25% do total.

Com o novo projeto, a tendência é a de que aumente a participação dessa área na receita da seguradora.

Vale lembrar que a Liberty tem forte participação no mercado de automóveis, segmento em que ocupa a quinta posição no mercado brasileiro, com uma frota de mais de 1,2 milhão de veículos segurados.

Para atingir essa expectativa, a companhia, além de investir no atendimento para grandes empresas, está oferecendo também uma linha de seguros que podem ser customizados para cada tipo de negócios, abrangendo hotéis e pousadas, papelarias, bares, restaurantes, salões de cabeleireiro, pet shops e floriculturas, entre outros setores.

Luciano Calheiros afirma que o desafio é consolidar e estabelecer bases de mercado, promovendo um modelo ideal para cada cliente corporativo e corretores. "Focaremos em empresas locais com até 500 funcionários que têm uma grande demanda por coberturas de risco patrimonial, garantia, responsabilidade civil, transportes, frotas, seguro de vida, entre outros tipos de seguros", destaca.

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