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Saúde: Empresas avançam onde há demanda reprimida

Fonte: Brasil Econômico

Receitas do setor crescem nas regiões do país com baixa cobertura assistencial, nonicho formado pelas pequenas e médias empresas e entre os consumidores da nova classe média brasileira

PATRYCIA MONTEIRO RIZZOTTO

Graças ao aumento do emprego e renda no país, consumidores que antes não tinham poder aquisitivo suficiente migraram da assistência de saúde pública para a privada. No Brasil, apenas 24,6% da população tem acesso aos planos de saúde. Em São Paulo, estado com maior índice de cobertuda assistencial do país, menos da metade da população tem acesso ao serviço.

Essa demanda reprimida aos poucos vem sendo suprida pelo mercado. "No ano passado, a arrecadação do Bradesco Saúde cresceu 20,9%. Atribuímos esse bom desempenho à expansão da empresa nos nichos da pequenas e médias empresas - que também estão oferecendo seguros saúde como benefício aos seus funcionários - e ao nosso incremento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que vivem boa fase de crescimento econômico", explica Márcio Coriolano, presidente do Bradesco Saúde.

Vale ressaltar que nas três regiões onde a companhia cresceu é onde há os menores percentuais de cobertura do Brasil, todos abaixo da média nacional.

Entre os novos clientes do sistema de saúde privada estão os milhões de brasileiros da classe C. É de olho na nova classe média brasileira que várias empresas do setor estão ampliando seus investimentos. "O mercado inteiro de saúde está aquecido pela nova classe consumidora", diz Enrico de Vettori, sócio e líder da área de Life Sciences & Healthcare da Deloitte Consultores. Segundo ele, ter acesso aos planos de saúde é uma aspiração antiga da emergente classe C. Com André Inohara

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