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Um setor à mercê da política

 Nos últimos meses o mercado de seguros e o mercado de corretagem de seguros vem sendo palco de várias ações puramente políticas, a última deles está explicitada na revista Época dessa semana, e tem como alvo prncipal o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

Na matéria é questionada a cobrança do custo de apólice pelas seguradoras em ação movida por Guilherme Baldan Cabral dos Santos, procurador da Advocacia-Geral da União (AGU) junto à Susep, indicado pelo PTB, mesmo partido que indicou o atual superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, e partido ao qual pertence o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão.

Vale lembrar que o custo de apólice foi criado em 1998 e desde então a maioria das seguradoras cobrava aos segurados o valor permitido que era de 60 reais e o sr. Guilherme Baldan Cabral dos Santos nunca questionou a legalidade da opoeração. Sobre o repasse de 20% do valor do custo de apólice aos Corretores de Seguros, vale ressaltar que é um acordo realizado entre a Fenseg e a Fenacor e nem a Susep, nem o excelentissimo procurador, podem interferir legalmente já que as referidas federações são instituições privadas.

Esse é mais um dos episódios que ilustram a atual relação belicosa que a Susep tem com a federação que defende os mais de 70 mil Corretores de Seguros que prestam um brilhante serviço em todos os rincões do nosso imenso país.

Antes desse acontecimento podemos enumerar também a forma como a Susep atuou (ou não atuou) para que a autorregulação do mercado de corretagem de seguros fosse adiante por mera disputa de politica sindical, a recente descontinuidade do contrato de cooperação técnica, além de diversas ações que visam retirar receitas da Fenacor.

A Susep de hoje adora viver de mídia, anuncia multa recorde a uma seguradora que não atua no país e portanto não alcançada por suas sanções (como vai cobrar?), ações contra o mercado marginal de seguros que não surtem efeito, resoluções questionáveis no mercado de resseguros e agora chega ao cúmulo de ações da autarquia que questionam a própria autarquia (já que a administração pública é impessoal).

Em tempo, é bom lembrar que os interesses dos mais de 70 mil Corretores de Seguros são maiores que as questiúnculas politicas.

Érico Melo
Corretor de Seguros
Susep 10.059990-5

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