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Microsseguro serve para difundir o seguro e não para ser uma assistência social

Fonte: Sonho Seguro

Estamos entrando em um negócio para ganhar dinheiro. Quando falamos em atividade social, nos referimos ao conceito de seguro de repor parte do bem perdido. Não podemos confundir microsseguro com um auxílio assistencial, isso sim prestado pelo governo, enfatizou Ricardo Iglesias Teixeira, presidente da Centauro Vida e Previdência. Em termos de negócios, o consumidor de microsseguro hoje é o consumidor de seguro de amanhã. Essa realmente é o foco das empresas que se preparam para atuar no segmento. E um trabalho educativo, inclusao mas o objetivo é fomentar o mercado de seguros.

Segundo Teixeira, o corretor de seguros [e o canal que menos produz prêmios de microsseguro hoje no Brasil. Boa parte dos seguros vendidos de baixo tíquete é captado em lojas de varejos e cooperativas de crédito. Isso mostra que há um grande espaço para os corretores conquistarem. “Conquistar a classe C exigirá do corretor muito mais estrutura, tecnologia e criatividade”, diz o presidente da Centauro Vida.

Nessa estrutura, o corretor tem de priorizar contratação simplificada, relacionamento, canais diretos redes sociais e profissionalização da equipe. “Tem de ter uma capacitação diferenciada para se desenvolver nesse segmento que exige baixo custo e grande volume”. Para ele, o foco principal do corretor nessa fase inicial deve ser o pequeno e médio varejo no Brasil, uma vez que as grandes varejistas já estão com o canal de vendas de seguros bem desenvolvido. Para ilustrar o potencial de ganho dos corretores no desenvolvimento de canais, Teixeira citou o que aconteceu nos últimos anos com as revendas de veículos.

“Vender carro não é o negócio de uma revenda americana. Cerca de 65% do lucro das concessionárias vem da venda do crédito e do seguro”, informou o executivo, com base em dados coletados em suas recentes viagens a cidades dos Estados Unidos. “Assim será com o varejo brasileiro. Uma parcela significativa da rentabilidade do negócio virá do seguro. E o corretor é parte fundamental desse processo de desenvolvimento da cultura de seguro nas PMEs e também nas cooperativas”, afirma.

Outro exemplo citado pelo presidente da Centauro foi o DPVAT. ‘Cerca de 65% das comissões pagas pela Seguradora Líder, que administra o seguro obrigatório de veículos, em 2011 foram para a Funenseg porque um corretor de seguro não foi incluído na apólice. Se o corretor fosse mais ativo, ele estaria agregando valor na prestação de serviço do DPVAT e receberia por isso”, afirmou durante a palestra “Entenda como a adoção de uma visão mais globalizada do microsseguro permite aos corretores alcançar um modelo de negócios a fim de alavancar a inclusão social”, durante o Fórum Brasileiro de Seguro Popular e Microsseguros, organizado pelo IQCP, hoje, em São Paulo.

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