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Microsseguros é no varejo

Fonte: Revista Cobertura

Rubens Nogueira, diretor presidente da Classic Brasil Insurance, defende que comercialização requer volume e quem atende a massa é o varejo

Muito se discute sobre os canais de distribuição que podem ser utilizados nas vendas de microsseguros. Para o diretor presidente da Classic Brasil Insurance, Rubens Nogueira, não há dúvidas de que o principal é o varejo. “Venda em escala é um grande desafio. Para operar modelos de afinidades é fundamental o varejista ou um canal que tenha acesso à massa”, afirmou ele, durante a sua apresentação no Fórum Brasileiro de Seguro Popular & Microsseguro, realizado na semana passada pelo IQPC (International Quality & Productivity Center).

Outros canais, como telemarketing, mala direta e meios digitais também são, na opinião de Nogueira, meios para chegar ao consumidor de microsseguros. “A classe de menor renda já está inserida nos meios digitais, mas a marca é fundamental, pois o consumidor tem que saber de quem está comprando. Tem de ser uma marca confiável e que tenha importância na região em que atua”, afirmou, referindo-se às redes e lojas varejistas.

Já como meio de relacionamento, para ele o mais inteligente é a moeda plástica. “E não apenas na contratação de produtos, como também como uma forma de cobrança e comunicação, e para sondar quem são os potenciais clientes.”

Nogueira comentou também que seguros e serviços estão se transformando em um modelo de fidelização de clientes. E para elucidar essa informação, ele citou como exemplo a Riachuelo, que tem uma carteira de 23 milhões de clientes e, mensalmente, emite 5 milhões de extratos. “Estatisticamente, a média de compras por clientes nas lojas é de três vezes ao ano. Cada vez mais, o varejo está precisando de produtos e serviços para dar movimentação, gerar retorno frequente na loja.”

As oportunidades são muitas em termos de inovação em produtos, tais como seguros para joias e relógios, entre outros que a própria Classic Brasil Insurance oferece. Hoje, com 23 parcerias, Nogueira destaca que são cerca de 200 mil produtos vendidos mensalmente, uma média de 10 mil por dia, sendo que o prestamista é o que mais tem saída. “Em 22 parcerias que temos, este é o produto que tem maior comercialização”, validou.

Isso porque, demonstrou ele, estatisticamente o maior impacto na renda familiar é com as doenças graves e internações; seguida por doenças crônicas e tratamentos, e falecimentos. “Os nossos produtos, têm coberturas de 30 dias. Para se ter uma ideia, apenas na Riachuelo são 1,8 milhão de clientes que pagam mensalmente por algum produto de proteção”, citou.

Nogueira destacou ainda que nunca, como nos últimos três anos, se ouviu falar tanto em seguro no Brasil. “O País está crescendo, muitas pessoas estão consumindo seguros e há muita demanda repremida. Hoje, de um total de 70 seguradoras, cerca de 15 estão de olho neste mercado como uma grande oportunidade, com foco na operação de massificados ou na segmentação”.

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