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PASI: uma referência para o mercado de microsseguro

Fonte: Revista Cobertura

Um modelo inovador, cujas indenizações são pagas em até 24 horas em qualquer lugar do País

Criado em 1989, o PASI - Plano de Amparo Social Imediato é um exemplo inovador de proteção e um modelo a ser seguido para o microsseguro que, de acordo com o presidente do Clube PASI de Seguros, Alaor Silva Junior, “nós vendemos uma Mercedes-Benz, cobramos por um Gol e entregamos uma Mercedes-Benz”, referindo-se ao atendimento aos beneficiários.

Isso porque, crê Silva, não adianta promover a inclusão social sem atender as demandas com qualidade. “Seguros têm que ser desenvolvidos com qualidade de serviços e respeito ao público”, destacou durante a sua palestra no Fórum Brasileiro de Seguro Popular & Microsseguro, realizado pelo IQPC (International Quality & Productivity Center), na semana passada, em São Paulo.

Inicialmente atendendo trabalhadores da construção civil de Minas Gerais, o PASI tem hoje 33 milhões de beneficiados, 300 entidades de classe parceiras e a meta de beneficiar 100 milhões de pessoas muito em breve. Além do pioneirismo em atender uma classe que ninguém queria atrelar um benefício, devido ao alto índice de sinistralidade, desde o início o PASI se mostrou inovador, a começar pela indenização paga em até 24 horas, após a entrega da documentação do sinistro, e a definição do público: o da baixa renda, de diversos setores da economia.

Um laboratório

Em um balanço de 23 anos desde a sua implementação, Silva destacou o pioneirismo do PASI nos parâmetros de beneficiários para o mercado e, principalmente, na democratização do seguro de vida e de acidentes pessoais no País. “Hoje, os sindicatos já adotam o seguro de vida em suas convenções coletivas. Nós democratizamos o seguro no Brasil”, orgulha-se.

A evolução não para. “Ainda nos sentimos um laboratório, criamos dinâmica de novas coberturas e ainda temos desafios, como identificar as necessidades reais da sociedade. Desenvolver produtos com tíquete médio muito baixo requer processos operacionais, inclusive para enxergar as necessidades”, especificou.

Processos que o PASI mostra a sua eficácia. Ao longo desses anos, soma-se 2,5 milhões de segurados, R$ 100 milhões em indenizações, presença em todos os estados da nação e cerca de 3.500 corretores cadastrados.

Minimizando as diferenças

Enfático, Silva destacou que a sociedade não tem mais espaço para tanta desigualdade social. “E o mercado de seguros e microsseguros querem ocupar este espaço. Nós já praticamos o microsseguro com o PASI e se não ocuparem esta lacuna, nós iremos atrás desse mercado”, anunciou.

O formato sugeriu ele, pode estar no relacionamento com as comunidades, “que têm capilaridade e representam também os trabalhadores que, cada vez mais, estão contemplando benefícios. No caso do microsseguro, podem ser usados os voluntários, a coletividade, para trazer para este mercado pessoas comprometidas com o bem-estar social”.

Produtos, além de simples, têm de ter benefícios que de fato sejam utilizados. “Isso requer pesquisar alternativas de produtos e serviços amplos que atendam as necessidades específicas de determinados grupos de risco. As demandas veem com o convívio com as comunidades. Microsseguro e seguro popular têm que estar no conceito humanitário”, analisou.

Por fim, Silva defendeu que o problema no Brasil, como também no mundo, não é a pobreza, mas sim a herança da pobreza. “E não existe em nenhum lugar uma instituição, a não ser o seguro, que se não eliminar, ao menos minimiza esta herança.”

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