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Regulamentação microsseguro será publicada ainda neste semestre

Fonte: Susep

O ano do microsseguro. Assim pode ser definido 2012 no calendário do mercado segurador brasileiro. Segundo o superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Luciano Portal Santanna, as circulares que regulamentarão o setor serão publicadas ainda no primeiro semestre deste ano, representando um passo importante para sedimentação de um nicho que tem, como objetivo central, atender demandas surgidas nas classes sociais mais baixas, que tiveram, nos últimos anos, um aumento de renda representativo. As medidas incluem possibilidade de contratação à distância, via celular, utilização de correspondentes bancários (como padarias, lotéricas, mercados etc) e a criação do corretor de microsseguro, com foco no treinamento e formação de moradores das próprias comunidades. Dados apontam que cerca de 60 milhões de novos consumidores possam entrar neste mercado. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FVG) amplia ainda mais este horizonte, indicando que, até 2016, 90 milhões pessoas possam ser contempladas por essa modalidade de seguro.

- Sem dúvida, o microsseguro representará um marco para o setor. Estamos tomando medidas que incentivem a participação de novos players, aumentando a competitividade e beneficie o consumidor, nosso foco central, com preços mais acessíveis e serviços diferenciados – afirmou Santanna.

A preocupação, em sua avaliação, é criar um modelo que possa tornar o mercado ainda mais eficiente e atrativo para novos investimentos e, principalmente, que atenda plenamente ao consumidor. Santanna acredita que, com isso, o setor possa se expandir ainda mais e atender aos desafios impostos pelo crescimento econômico do país.

- Nós levamos esta preocupação ao Ministério da Fazenda, que foi sensível aos nossos argumentos, e nos colocou o desafio de criar um marco regulatório moderno, que estimule as melhores práticas do mercado em prol do consumidor. A ideia central é atualizar a legislação, estimular economicamente as empresas, atraindo novos investimentos para o setor, propiciar segurança jurídica e uma variedade maior de produtos, bem como viabilizar acesso a um número maior de pessoas - afirmou Santanna.

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