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Caixa reduz o custo de planos de previdência privada aberta

Fonte: DCI

A Caixa Econômica Federal segue a estratégia de aumento do volume de clientes com redução de custos e retira a taxa de carregamento das aplicações em todos os planos de previdência privada aberta nas agências em território nacional. Segundo o diretor de previdência da Caixa, Juvêncio Braga, a partir desta semana os clientes pagam somente a taxa de administração, que varia de 0,5% a 2% ao ano.

Anteriormente, somente fundos de previdência com valores a partir de R$ 100 mil estavam isentos da taxa de carregamento, que consiste em um percentual cobrado pelas entidades de previdência complementar sobre as contribuições pagas, para atender as despesas administrativas do plano. Agora, a instituição financeira afirma que até os planos menores, com aporte de R$ 35, possuem taxa zero. Já o percentual cobrado no momento da retirada dos recursos, conhecido como taxa de carregamento na saída, varia de acordo com o tempo da reserva, sendo isento acima de cinco anos.

O diretor explica que a atual redução dos custos na previdência privada está sintonizada com o momento da Caixa de redução das taxas. "Os planos têm taxa de administração e de carregamento, que era cobrado de acordo com o produto, em torno de 1%. Toda vez que fazia uma aplicação tinha o carregamento, agora nós abolimos. Começou em São Paulo na semana passada e agora em todo o país. Assim reduz o custo de previdência da Caixa, todo o dinheiro será investido no fundo".

Os ganhos para o banco público, segundo Braga, virão no aumento do volume e na fidelização dos clientes. "Para 2012, a gente está trabalhando de acordo com o mercado, com crescimento acima de 20% ao ano."

Nos três primeiros meses de 2012, a arrecadação do mercado de fundos de previdência privada aberta atingiu a soma de R$ 14,8 bilhões, alta de 25,42% na comparação com o mesmo período do ano passado. Somente no mês de março, o total foi recorde de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 38,48% contra março de 2011, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

Ao todo, os recursos acumulados pelos titulares dos planos alcançaram o saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% em relação a março de 2011.

Apesar do expressivo aumento das aplicações, a rentabilidade seguirá a tendência de mudança com a queda da taxa básica de juros (Selic), já que os investidores terão que sair da 'zona de conforto' da renda fixa e correr mais riscos em fundos diversificados com renda variável, ou seja, percentual em ações.

A consultora sênior de previdência complementar da Mercer, Carolina Wanderley, concorda com a perspectiva de investimentos em fundos diversificados, mas ressalta a necessidade de avaliação do tempo para o resgate. "A tendência é, sim, ir para renda variável para ter maior rentabilidade. Mas tem que olhar risco e retorno combinado com a perspectiva de tempo."

Outro ponto a ser analisado, na opinião da consultora, é o custo do plano de previdência escolhido. "Vão oferecer fundos diversificados, mas tem que ver as taxas, porque ainda são altas, o que impacta na rentabilidade. A partir do momento em que as pessoas começarem a procurar, as empresas começarão a oferecer planos com taxas mais atrativas." O diretor da Caixa confirma o aumento do interesse em fundos diversificados e afirma que no banco o percentual era de 15% e está em 20%. "O que a gente percebe é que o cliente está disposto a assumir um pouco mais de risco, com uma cota mais volátil."

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) a rentabilidade dos fundos de previdência de Renda Fixa ficou em 4,6% no ano. Já os balanceados, com até 15% de ações, atingiram 2,83%, Multimercado ficou em 5,55% e de Ações fechou a última semana, até sexta-feira, com 5,55%.

No ranking trimestral da FenaPrevi, a BrasilPrev possui 29,55% do total arrecadado, Bradesco Vida e Previdência tem 27,54%, Itaú Vida e Previdência com 23,82%, Caixa Vida & Previdência e outros com 13,67%.

SÃO PAULO

A Caixa Econômica Federal segue a estratégia de aumento do volume de clientes com redução de custos e retira a taxa de carregamento das aplicações em todos os planos de previdência privada aberta nas agências em território nacional. Segundo o diretor de previdência da Caixa, Juvêncio Braga, a partir desta semana os clientes pagam somente a taxa de administração, que varia de 0,5% a 2% ao ano.

Anteriormente, somente fundos de previdência com valores a partir de R$ 100 mil estavam isentos da taxa de carregamento, que consiste em um percentual cobrado pelas entidades de previdência complementar sobre as contribuições pagas, para atender as despesas administrativas do plano. Agora, a instituição financeira afirma que até os planos menores, com aporte de R$ 35, possuem taxa zero. Já o percentual cobrado no momento da retirada dos recursos, conhecido como taxa de carregamento na saída, varia de acordo com o tempo da reserva, sendo isento acima de cinco anos.

O diretor explica que a atual redução dos custos na previdência privada está sintonizada com o momento da Caixa de redução das taxas. "Os planos têm taxa de administração e de carregamento, que era cobrado de acordo com o produto, em torno de 1%. Toda vez que fazia uma aplicação tinha o carregamento, agora nós abolimos. Começou em São Paulo na semana passada e agora em todo o país. Assim reduz o custo de previdência da Caixa, todo o dinheiro será investido no fundo".

Os ganhos para o banco público, segundo Braga, virão no aumento do volume e na fidelização dos clientes. "Para 2012, a gente está trabalhando de acordo com o mercado, com crescimento acima de 20% ao ano."

Nos três primeiros meses de 2012, a arrecadação do mercado de fundos de previdência privada aberta atingiu a soma de R$ 14,8 bilhões, alta de 25,42% na comparação com o mesmo período do ano passado. Somente no mês de março, o total foi recorde de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 38,48% contra março de 2011, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

Ao todo, os recursos acumulados pelos titulares dos planos alcançaram o saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% em relação a março de 2011.

Apesar do expressivo aumento das aplicações, a rentabilidade seguirá a tendência de mudança com a queda da taxa básica de juros (Selic), já que os investidores terão que sair da 'zona de conforto' da renda fixa e correr mais riscos em fundos diversificados com renda variável, ou seja, percentual em ações.

A consultora sênior de previdência complementar da Mercer, Carolina Wanderley, concorda com a perspectiva de investimentos em fundos diversificados, mas ressalta a necessidade de avaliação do tempo para o resgate. "A tendência é, sim, ir para renda variável para ter maior rentabilidade. Mas tem que olhar risco e retorno combinado com a perspectiva de tempo."

Outro ponto a ser analisado, na opinião da consultora, é o custo do plano de previdência escolhido. "Vão oferecer fundos diversificados, mas tem que ver as taxas, porque ainda são altas, o que impacta na rentabilidade. A partir do momento em que as pessoas começarem a procurar, as empresas começarão a oferecer planos com taxas mais atrativas." O diretor da Caixa confirma o aumento do interesse em fundos diversificados e afirma que no banco o percentual era de 15% e está em 20%. "O que a gente percebe é que o cliente está disposto a assumir um pouco mais de risco, com uma cota mais volátil."

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) a rentabilidade dos fundos de previdência de Renda Fixa ficou em 4,6% no ano. Já os balanceados, com até 15% de ações, atingiram 2,83%, Multimercado ficou em 5,55% e de Ações fechou a última semana, até sexta-feira, com 5,55%.

No ranking trimestral da FenaPrevi, a BrasilPrev possui 29,55% do total arrecadado, Bradesco Vida e Previdência tem 27,54%, Itaú Vida e Previdência com 23,82%, Caixa Vida & Previdência e outros com 13,67%.

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