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Seguros chegam a custar 10% do valor do veículo

Fonte: Valor Econômico

Vladimir Goitia | Para o Valor, de São Paulo

Seguradoras estão disputando os consumidores de carros de luxo, cujas vendas têm apresentando crescimento significativo nos últimos anos. Se antes elas fugiam desse segmento por temor com relação aos altos riscos e preços das peças de reposição, hoje elas apostam na oferta de serviços diferenciados para um público exigente.

De acordo com a Escola Nacional de Seguros (Funenseg), o número de seguros dirigidos para o público de alta renda tem acompanhado o ritmo de expansão desse mercado. Algumas seguradoras como a Chubb, por exemplo, vem crescendo entre 10% e 12% nos últimos três anos. Só no ano passado, a Chubb, pioneira nesse segmento há 13 anos e única no Brasil a se dedicar a esse tipo de cliente, emitiu R$ 254 milhões em prêmios. "A expectativa é encerrar este ano com um crescimento entre 10% e 11%", diz Priscilla Magni, diretora de produtos patrimoniais da Chubb.

Marcelo Sebastião, diretor de seguro de automóveis da Porto Seguro, diz que o segmento premium da seguradora cresceu 30% em 2011, se comparado ao ano anterior, e espera crescer pelo menos 20% este ano.

Mas a expansão esperada pelas seguradoras só poderá ocorrer se o ritmo de vendas de carros de luxo continuar intensa.

O maior número de apólices tem se concentrado na faixa de até R$ 400 mil. Mas os custos variam de acordo com o perfil do segurado. A apólice de uma Ferrari F599 GTB Fiorano, um dos modelos mais caros da montadora italiana, ou de uma Mercedes-Benz SLR McLaren, cujos preços no Brasil se aproximam de R$ 2,7 milhões, custa na Chubb Seguradora de 2% a 10% do valor do carro. E a franquia não sai por menos do que 4% a 6%.

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