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Fitch eleva nota de crédito nacional e internacional da SulAmérica

Fonte; Valor Econômico

Por Daniela Machado | Valor

BRASÍLIA – A agência de classificação de risco Fitch elevou nesta terça-feira os ratings em escala internacional e nacional da SulAmérica (Sasa), citando significativa presença nos segmentos de automóveis e saúde, consistente desempenho operacional e melhora nas práticas de administração de risco. A Fitch também avaliou que a companhia pode usar sua boa situação de liquidez para efetuar aquisições.

O rating de probabilidade de inadimplência subiu de “BB+” para “BBB-“, com perspectiva estável. A nota de curto prazo em moeda estrangeira e local foi elevada de “B” para “F3”.

Além disso, o rating nacional de longo prazo saiu de “AA(bra)” para “AA+(bra)”, também com perspectiva estável.

“Uma nova elevação dos ratings está limitada, a curto prazo, e dependerá de sua habilidade de consolidar ainda mais a recém expandida rede de distribuição, diversificar a base de prêmios e reduzir a alavancagem”, acrescentou a Fitch.

“Por outro lado, uma deterioração sustentada de seu desempenho operacional, capitalização ou significativa redução da liquidez poderiam afetar negativamente os ratings, dependendo da magnitude.”

Em relatório, a agência cita que a companhia - holding do grupo brasileiro Sul América Seguros - foi beneficiada por aumento da eficiência, fortalecimento da administração dos custos e manutenção de “saudáveis receitas financeiras”.

“A confortável liquidez da Sasa foi ainda mais fortalecida no primeiro trimestre de 2012, com a emissão de debêntures pelo prazo de cinco anos, no montante de R$ 500 milhões”, acrescentou.

“Os recursos desta emissão foram parcialmente usados para pagar os US$ 200 milhões em eurobônus... A Sasa pode usar sua liquidez para efetuar aquisições, caso haja oportunidades. Entretanto, mesmo diante desse cenário, os ativos líquidos deverão permanecer adequados.”

A Sasa é 32,8% controlada pela Sulasapar Participações (Sulasapar), 21,2% pela ING Insurance International BV (ING), 6,8% por pessoas físicas, 1,6% pela tesouraria da companhia e outros 37,6% das ações estão em circulação no mercado. A ING já vendeu todas as suas participações em seguradoras sediadas na América Latina, exceto no Brasil, ao Grupo Suramerica.

“A Fitch está monitorando o progresso das alterações na composição acionária da Sasa e os possíveis impactos sobre seus ratings, embora o benefício do suporte do ING não tenha sido incorporado às classificações da companhia.”

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