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Players do mercado abordam seguro popular e microsseguros

Fonte: Revista Cobertura

O PASI foi um dos cases em destaque, considerado a porta de entrada para a democratização de seguros no País

Por Karin Fuchs

Distribuição, modelos a seguir e cases de sucesso foram apresentados por executivos do mercado de seguro no Fórum Brasileiro de Seguro Popular & Microsseguro, promovido pelo IQPC - International Quality & Productivity Center – em abril, em São Paulo. O evento, que teve duração de dois dias, contou com o apoio da Revista Cobertura - Mercado de Seguros.

Um dos cases de maior destaque apresentado foi o PASI - Plano de Amparo Social Imediato, que neste ano completa 23 anos de existência. A sua concepção, lembrou Alaor Silva Junior, presidente do Clube PASI de Seguros, nasceu a partir de um sonho; o de oferecer um benefício aos trabalhadores de baixa renda. Foi assim que o primeiro setor atendido foi o da construção civil, em Minas Gerais.

“A construção civil tem um alto índice de sinistralidade e, na época, ninguém queria atrelar um benefício à categoria. Desenvolvemos um produto em parceria com a Vera Cruz (hoje BB Mapfre) e tínhamos um feeling que esse setor poderia alavancar o produto para outras categorias”, recordou-se.

Tendo como um dos diferenciais o pagamento de indenizações em até 24 horas, após a entrega de toda a documentação, o PASI foi conquistando espaço. Hoje, são 2,5 milhões de beneficiários e a meta é chegar a 100 milhões. Ao longo de 23 anos, foram R$ 100 milhões em indenizações pagas e a parceria com cerca de 300 entidades de classe.

“Nós democratizamos o seguro no Brasil e hoje os sindicatos já adotaram o seguro de vida em suas convenções. Nós já praticamos o microsseguro com o PASI e se o mercado não ocupar esta lacuna, nós iremos ocupar”, anunciou.

Uma lacuna que o executivo já sabe o caminho das pedras. “O microsseguro e o seguro popular têm que estar no conceito humanitário. Não adianta fazer inclusão social com produtos que não tenham qualidade de serviços e respeito aos beneficiários. Os benefícios precisam ser realmente utilizados e os serviços têm que ser amplos para atender grupos de consumidores com necessidades específicas”.

O segundo está na distribuição. “É preciso ter uma relação com a comunidade, que onde está a capilaridade. Para isso, os parceiros podem ser voluntários, pessoas comprometidas com o bem-estar social. E a demanda vem com o convívio com as comunidades que nos trazem informações sobre as proteções necessárias”, afirmou.

Processos operacionais e logística não faltam para o Clube PASI de Seguros desenvolver novos produtos. “Já temos logística para atingir 100 milhões de beneficiários e capacidade para atender outros segmentos. Ainda nos sentimos como um laboratório, conhecendo as demandas de produtos e proteção, e os nossos processos nos permite enxergar necessidades de melhorias”, revelou.

Seguros atrelados às contas de consumo, vendas significativas no varejo - principalmente os prestamistas – e a banca de jornal como forte candidata na distribuição dos microsseguros, foram outros cases apresentados no Fórum. 

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