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Redução de taxa ainda não está em estudo na previdência

Fonte: Valor Econômico

Catherine Vieira | De São Paulo

Na BrasilPrev, braço de previdência privada do Banco do Brasil, a redução de taxas de administração ainda não está em estudo. Os produtos aceitam contribuições reduzidas (de R$ 20 ou R$ 25) e ainda há muitas exigências regulatórias no processo de contratação de planos que impõem custos altos aos administradores, avalia Sérgio Rosa, que preside a companhia até o fim do mês - ele afirma que pediu para sair por motivos pessoais. Depois dessa data, será interinamente substituído pelo atual diretor comercial e de marketing, Miguel Cícero Terra Lima.

Esses tíquetes mais reduzidos tem rendido uma boa resposta à empresa, que vem apostando numa combinação do crescimento da classe média e do segmento de planos que pais usam para aplicar recursos para filhos menores (chamados de 'júnior'). Nesta nova realidade que estamos vendo no Brasil, a educação é algo que ganha um valor agregado muito relevante. Esse produto tem sido muito usado pelos pais para reunir recursos para os estudos dos filhos, diz Rosa, observando que o fenômeno tem sido bastante relevante nas classes ascendentes.

No primeiro trimestre, a BrasilPrev teve captação líquida de R$ 3,3 bilhões. O mercado como um todo captou cerca de R$ 6,5 bilhões, afirma Rosa. Segundo ele, um dos desafios do setor no momento é buscar a simplificação dos processos de contratação de planos, que ainda exigem muitos detalhes que, se removidos, poderiam ter também uma contrapartida de redução de custos. Essa agenda, lembra ele, está em discussão com o regulador.

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