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Relatório da Marsh destaca ensinamentos após catástrofes graves de 2011

Fonte: Viver Seguro

O gosto amargo das perdas inesperadas decorrentes de catástrofes excepcionamente graves deixa também lições para as organizações tirarem ensinamentos para reduzir os impactos negativos de futuros sinistros em seus balanços.

De acordo com o novo relatório publicado pela Marsh, a escala das catástrofes vivenciadas em 2011 ultrapassou previsões anteriores de perdas e desafiou o pensamento estabelecido sobre a natureza do risco. O relatório diz que, após 2011, as empresas precisam rever suas estratégias de gerenciamento de risco e introduzir novas metodologias para fortalecer sua capacidade de resistência financeira e operacional.

Intitulado Lessons Learned from the Catastrophes of 2011, o estudo identifica cinco grandes temas relacionados a riscos e seguros decorrentes dos sinistros ocorridos em 2011, dentre eles: proibição de acesso, greve, motim, comoção civil ou terrorismo; diferenças entre danos por inundação ou tempestade; planos de continuidade de negócios e cláusulas de notificação de seguros de 72 horas.

De acordo com a Marsh, as catástrofes ocorridas em 2011 levantaram preocupações em torno da adequação normativa para a cobertura habitual de proibição de acesso, normalmente aplicada para incidentes a curto prazo. Também destaca a importância crescente para as empresas do Plano de Continuidade de Negócios (Contingent Business Interuption), especialmente em decorrência das falhas na cadeia de abastecimento que sucedeu o terremoto/tsunami no Japão e as inundações na Tailândia.

"Os riscos associados às catástrofes de 2011 são amplamente conhecidos, mas, sua imensa dimensão e complexidade, em conjunto com a devastação que causaram, foram sem precedentes. Esses acontecimentos não só expuseram deficiências nas estratégias de risco de muitas organizações em todo o mundo, como também desafiaram a indústria de seguros a desenvolver cláusulas de apólice mais receptivas a esta rápida evolução do cenário de risco”, diz David Pigot, presidente global de sinistros da Marsh.

"As organizações precisam explorar todas as medidas necessárias para proteger seus funcionários, ativos físicos e balanços. Ao aprender as lições dos acontecimentos passados, as empresas poderão reduzir a probabilidade e o impacto de futuras perdas e minimizar seus sinistros de seguros”, complementa.

Segundo o executivo, embora nem todos os danos e perdas econômicas sejam segurados, tivemos uma resposta significativa por parte dos gerentes de risco com relação aos acontecimentos de 2011. Em geral a indústria de seguros tem demonstrado seu valor e desempenhou seu papel no processo de regeneração de clientes e comunidades afetados.

A Marsh é líder mundial em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos, trabalhando em conjunto com seus clientes para definir, desenhar e distribuir soluções inovadoras e específicas para cada uma das indústrias, auxiliando-as a proteger seu futuro e a prosperar.

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