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Vendas avançam acima de 18%

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Faturamento das seguradoras chega a R$ 28,866 bilhões, impulsionado pelo VGBL, que cresceu 30,5%, para R$ 12,449 bilhões. Já os pagamentos de indenizações vão a R$ 7,160 bilhões, alta de 11,3%

O mercado de seguros encerrou o primeiro trimestre do ano movimentando receita de prêmios (diretos) da ordem de R$ 28,866 bilhões, 18,4% acima do registrado de janeiro a março de 2011. O lucro líquido do setor foi a R$ 3,282 bilhões, alta de 21,1%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não são auditados e não incluem o ramo saúde.

No período, o resultado operacional das seguradoras subiu 22,7%, para R$ 4,619 bilhões, e o financeiro, 13,2%, para R$ 2,067 bilhões.

O trimestre foi marcado ainda pela contenção dos gastos administrativos, que atingiram R$ 2,193 bilhões, aumento de apenas 2,5%, mesmo com o avanço de 13,9% nos dispêndios com pessoal próprio, que alcançaram R$ 1,090 bilhão. As despesas comerciais, ao contrário das administrativas, deram salto de 18,9%, aterrissando em R$ 3,316 bilhões, enquanto os desembolsos de R$ 7,160 bilhões com o pagamento de sinistros evoluíram 11,3%.

O VGBL continua impulsionando o setor. No primeiro trimestre, o produto cresceu 30,5% e captou R$ 12,449 bilhões, 43,1% do total do faturamento das seguradoras no período. No primeiro trimestre do ano passado, a fatia do VGBL situou-se 4 pontos percentuais abaixo, em 39,1%.

Enquanto isso, as três principais carteiras do setor (veículos, vida e propriedades) perderam espaço no comparativo entre os dois períodos.

O seguro de automóvel, aliado à cobertura de responsabilidade civil facultativa e de assistência, recuou 1,2 ponto percentual, de 19,5% para 18,3%, subtração que não foi evitada com a expansão de 10,9% até março último, quando a receita acumulada do ramo ficou em R$ 5,276 bilhões.

Vida

Na carteira de pessoas, a perda no trimestre foi de 1,9 ponto percentual, com market share passando de 19,2% para 17,3%. Os prêmios de R$ 4,992 bilhões cresceram apenas 6,8%, bem abaixo da média do mercado. As vendas de alguns produtos, contudo, embora sem peso para influir na evolução da carteira, se destacaram nos três meses iniciais do ano. A cobertura de desemprego, por exemplo, cresceu 427,7%, a de doenças graves ou terminais, 74,2%. Os seguros dotais, com crescimento de 48,3%, estão na mesma linha ascendente, assim como o auxílio funeral (42,5%) e viagem (17,1%). O seguro prestamista, por sua vez, com prêmios de R$ 1,207 bilhão, avançou 17,4%.

Já o segmento patrimonial diminuiu 1,4 ponto percentual, com o faturamento acumulado no trimestre evoluindo apenas 0,9%, de R$ 2,268 bilhões em março de 2011 para R$ 2,289 bilhões em março último. O seguro de risco de engenharia, que caiu 24,1%, e o de risco operacional, que declinou 3,8%, contribuíram para o fraco desempenho da carteira. Outra influência restritiva foi observada na cobertura de garantia estendida de bens, que cresceu apenas 0,7%.

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