Breaking News

Audácia extrema: cooperativa contrata assessoria para divulgar serviços

Fonte: CQCS

A severa atuação da Susep visando combater as cooperativas e associações que comercializam a chamada “proteção veicular” não intimida entidades desse segmento. Com postura audaciosa, algumas já contratam, inclusive, serviços de assessorias de imprensa para divulgar os seus “serviços”. É o caso, por exemplo, da Cooperativa de Apoio, Prestação de Serviços e Consumo dos Condutores de Veículos e Detentores de Patrimônio do Distrito Federal (Unipropas-DF), que anuncia expansão da sua atividade na capital federal, prometendo trazer “o conceito de proteção patrimonial democrática para a população”.

De acordo com o texto distribuído pela assessoria de imprensa, a Unipropas-DF já está “de portas abertas para atender ao público de Brasília e região do Entorno do DF “.

No primeiro ano de lançamento, a marca atuará com “os serviços de proteção e assistência automotiva, e dará cobertura nas ocorrências de roubo e furto, rastreamento e monitoramento 24 horas, pequenos reparos e reembolso integral em caso de acidentes, colisões e perda total dos veículos”.

No texto, o fundador dessa entidade, Roberto Miguel Bulat, afirma que a abertura da cooperativa segue a estratégia de ampliação e abrangência dos serviços de proteção automotiva de qualidade à população. “Estamos otimistas com a atuação em Brasília, em virtude da excelência, credibilidade, qualidade técnica e inovação que a marca Unipropas tem no Brasil”, destaca.

Ele acrescenta que entre os “atributos da Unipropas-DF” consta a “qualidade do atendimento”. Bulat revela que a entidade conta com uma central de atendimento e de assistência 24 horas, com pleno funcionamento em todo o território nacional, o que “garante segurança e respaldo aos cooperados”.

Frisa ainda que os benefícios incluem “cobertura de guincho, pane elétrica, pane seca, chaveiro, traslado, hotelaria, entre outros”.

E mais: a Unipropas-DF pretende também oferecer serviços e soluções de proteção de assistência a um número cada vez maior de pessoas, tendo como “diferencial da marca” o foco no público que não possui crédito na praça.

Nesse sentido, Bulat explica que a ascensão da classe C e a ampliação do poder de compra das classes D e E despertaram a atenção das grandes empresas de proteção patrimonial a preços mais populares.

Para atrair esse público, a cooperativa não faz restrições à idade dos condutores ou ao ano de fabricação dos veículos, desde que estejam presentes na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), ao local de residência, trabalho ou estudo, e quantidade de condutores que utilizam o mesmo serviço. “Trata-se de uma política de democratização e de acessibilidade que oferece facilidades e condições de acesso à proteção, com tabelas diferenciadas de preços”, observa.

O executivo faz questão de ressaltar ainda que esse mercado está entre os mais promissores do Brasil e da América Latina. “O setor de proteção automotiva projeta um crescimento de 10% em 2012. A expansão foi favorecida pelo pacote de incentivo lançado pelo governo federal, com a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre financiamentos e a liberação de compulsórios para financiamentos. Isso refletirá diretamente no mercado de proteção, pois a população comprará novos automóveis e devido ao crescente número na criminalidade, as pessoas tendem a proteger seus bens”, enfatiza.

A unidade de atendimento da Unipropas-DF em Brasília fica localizada na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), Conjunto 11, Lote 04, Águas Claras.

Segundo o release distribuído pela assessoria da cooperativa, a Unipropas-DF integra a Federação Nacional Unipropas, cuja sede fica em Belo Horizonte (MG), e possui cerca de 40 mil cooperados. Atua no mercado há dois anos e possui 14 cooperativas distribuídas em diversos estados brasileiros: Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima. Tem até um site: www.unipropasdf.org.br.

2 comentários:

  1. A cooperativa é fiscalizada pela OCB e OCDF. As contas da empresa é fiscalizada pelo SICOOB e BANCOOB.

    ResponderExcluir
  2. O problema não é por quem ela é ficalizada, o problema é que ela não tem autorização para oferecer a proteção veicular e portanto atua irregularmente

    ResponderExcluir

Escreva aqui seu comentario