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Bradesco Seguros faz estudos sobre riscos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A Bradesco Seguros já faz estudos para analisar riscos causados por mudanças climáticas, afirmou, ontem, o diretorexecutivo EugénioVelasques, durante a Rio+20 Corporate Sustainability Forum, evento paralelo à Conferencia das Nações Unidas sobre Melo Ambiente. Segundo o executivo, conclusôes ainda não foram tiradas dos trabalhos, mas a intenção é preparar melhor a empresa para mitigar eventuais perdas causadas por desastres ambientais.

"Até onde as seguradoras brasileiras estão preparadas para outro evento como o que aconteceu em Petrópolis ou em Santa Catarina?" questionou o diretor. Ele deu como exemplo negativo o caso da Austrália, que, no ano passado, teria sofrido oito riscos não antecipados pelas seguradoras locais, resultando em um custo total para o setor de US$ 5 bilhões.

Velasques afirmou que eventos como a Rio+20 ajudam empresas do setor de seguros a trocar experiências. "Em certos países, temos seguradoras lidando com mudanças mais drásticas que no Brasil, como na Ásia. Podemos trocar ideias com elas.

Na análise de Velasques, o País passa por mudanças climáticas que podem impactar o setor de seguros. "As chuvas estão mais intensas. O executivo ressalva, porém, que isto náo significa neces sariamente aumento no pre ço dos seguros. Na opinião, dele, pode ser o caso de alte rar a forma como funcionam as apólices para mitigar os novos riscos.

Crise internacional

Na avaliação do diretor de Relações com Investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, a crise financeira in lernacional nSo deve impactar de forma profunda as negociações da Rio+20. "É um . problema para o planeta mas essa frente da sustentabilidade tem foco no longo prazo." Durante palestra, o executivo detalhou ações do banco na área de meio am biente e de inclusão social de seus correntistas. "Buscamos aprimorar nosso papel na área de educação financeira" exemplificou Angelotti.

Velasques, por sua vez afirma que a Bradesco Segu ros tem focado na redução de emissão de papéis "A áre de seguros sempre foi inten siva no uso dos papéis." Se gundo o executivo, o esforço tem sido de simplificar ao máximo os processos para que se utilize menos papel, ao mesmo tempo tornandii mais fácil compreender o documentos entregues aosclientes. "Para a baixa renda, seguros são de difícil compreensão, então nosso trabalho é tornar o trabalho mais claro, o que reflete no uso de papel", explica.

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