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Diretor da Bradesco Auto/RE diz que Brasil precisa de mais corretores

Fonte: CQCS

O número de corretores de seguros em atividade no Brasil é suficiente para atender a todos os consumidores? Para o diretor da Bradesco Auto/RE, Marco Antonio Gonçalves, a resposta é “não”. Segundo ele, nos Estados Unidos, por exemplo, existem cerca de 600 mil corretores e agentes atuando regularmente.

Já no Brasil, de acordo com os últimos registros disponibilizados, esse número não chega a 80 mil. “Na prática, existem poucos profissionais diante da necessidade de atingirmos novos públicos, em todo o território nacional”, salientou o executivo, durante palestra realizada nesta quinta-feira, no Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro.

Ele acentuou que, nesse contexto, é preciso aumentar o número de corretores em atividade no mercado brasileiro.

Na palestra, Marco Antonio Gonçalves, afirmou que o setor sequer começou a “arranhar” o potencial de consumo oferecido pela classe C. “Precisamos buscar novas ferramentas para atingir esse público”, salientou o executivo, para quem uma das alternativas que devem ser utilizadas com frequência é a venda online, realizada por corretores. “Esse é o futuro”, acrescentou.

Ele citou novamente o mercado norte-americano, onde as vendas online já representam o equivalente a 28% do total de negócios efetivados no ramo de automóveis. Em 2003, esse percentual não passava dos 7%.

Gonçalves disse ainda que o mercado deveria oferecer aos consumidores a possibilidade de dilatação do prazo de pagamento do seguro de automóveis. Ele frisou que essa medida, mais do que uma tendência, surge, no cenário atual, como “uma necessidade” para as seguradoras.

Marco Antonio Gonçalves entende que a opção de pagar o seguro em, por exemplo, até 12 vezes atrairia uma boa parcela da sociedade, principalmente a ascendente classe C. “Precisamos de escala, de mais vendas e, para isso, é preciso atingir as classes de menor poder aquisitivo”, assinalou.

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