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Garantia estendida chega a produtos mais sofisticados

Fonte: Valor Econômico

O sucesso da parceria entre seguradoras e varejo passa pelo crescimento da emissão de apólices de garantia estendida. A contratação desse benefício cresce a taxas superiores a 30% ao ano com uma vantagem sobre outros massificados: contempla todas as classes sociais e ganha espaço nas classes A e B com o aumento na venda de produtos como tablets e smartphones.

Oferecida pelas redes de varejo como um serviço, a garantia estendida foi incluída na legislação do setor em 2005 com a publicação da CNSP nº 122, pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Esse seguro cresceu muito nos últimos anos e com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, ainda tem potencial, avalia o diretor de Massificados do Grupo BBMapfre, Maurício Galian. Líder na carteira de produtos massificados da empresa, a garantia estendida começa a ser associada a produtos mais sofisticados, como os automóveis. Segundo Galian, há negociação com o Banco Mercedes para a oferta do benefício a veículos da montadora alemã.

A BNP Paribas Cardif do Brasil segue a média do mercado na área da garantia estendida -- 30% dos produtos vendidos. O vice-presidente da companhia, Adriano Romano, também acredita no crescimento da área por meio de outros produtos. A ideia, diz, é ampliar a garantia original das montadoras para carros novos em um ou dois anos.

Segundo a Susep, os prêmios emitidos com a extensão da garantia para automóveis passaram de R$ 5 milhões, em 2003, para R$ 57 milhões no ano passado, aumento pequeno quando considerados os prêmios de R$ 2,3 bilhões que a garantia estendida movimenta com outros bens. Há demanda, mas o canal concessionário ainda é novo para a venda desse tipo de seguros. Existe um aprendizado até conseguirmos ajustar a venda de produtos com os vendedores no ponto-de-venda, diz Romano.

Na Assurant, cresce a demanda por garantias estendidas mais longas para produtos de maior valor agregado. De acordo com o diretor de marketing da seguradora, Vladimir Freneda, a penetração desse tipo de seguro em relação aos produtos elegíveis para cobertura é pequena no Brasil e ainda há espaço para atingir novos clientes dentro das parcerias atuais. (FD)

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