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Porto Seguro promove workshops sobre práticas sustentáveis na agricultura

Fonte: RAF Comunicação

Workshops sobre agricultura e sustentabilidade começam a ser realizados pelo Porto Seguro Agronegócios, orientando agricultores e corretores sobre práticas adequadas para garantir produtividade e preservação do meio ambiente.

Atenta à necessidade de disseminar as práticas de sustentabilidade no campo, o Porto Seguro Agronegócios (http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/produtos/agricola.html) começa a realizar workshops para seus clientes de seguros rurais e corretores especializados, em iniciativa conjunta das áreas de Agronegócios e Responsabilidade Social e Ambiental. Encontros já foram realizados na matriz da Companhia, em São Paulo (SP), e em Mogi das Cruzes, no interior paulista.

Os workshops visam ressaltar a importância de que a propriedade rural esteja de acordo com as legislações ambientais vigentes e sensibilizar os participantes para os benefícios socioambientais de preservação, com rentabilidade econômica. Também são abordados os cuidados para que os agricultores que trabalham na lavoura também se beneficiem de um ambiente de trabalho sadio. "O objetivo é favorecer um agronegócio mais produtivo e com menos impactos para os ecossistemas, além de tratar da qualidade de vida dos trabalhadores rurais e do uso responsável de defensivos agrícolas", explica o diretor de Ramos Elementares da Porto Seguro, Edson Frizzarim.

O conteúdo dos workshops abrange cinco cenários diferentes, nos quais são levantados seus principais problemas e respectivas soluções: Agricultura e Preservação Ambiental; Agricultura e Água; Agricultura e Mudanças Climáticas; Acidentes de Trabalho e Produtos Químicos; e Embalagens de Agrotóxicos.

Agricultura e Preservação Ambiental

Nesse primeiro tópico, o workshop traz à tona o problema do desmatamento. Da Mata Atlântica, por exemplo, estima-se que exista hoje apenas 8% do total de florestas existentes na formação original do bioma. É apresentado aos participantes o Programa de Adequação de Propriedades Agrícolas, realizado em parceria com órgãos públicos. Os agricultores também podem se engajar em Comitês de Sustentabilidade.

Preservação das Águas

O workshop da Porto Seguro mostra que a agricultura é uma atividade econômica que consome muita água no Brasil, sobretudo para a irrigação. A agricultura também polui as águas, por conta dos fertilizantes e defensivos agrícolas utilizados. No encontro, os participantes são esclarecidos a respeito de algumas práticas para evitar a destruição de matas ciliares, assoreamento de rios e diminuição dos lençóis freáticos.

Mudanças Climáticas

O evento também aborda o impacto da atividade agrícola no aquecimento global. A perspectiva é de que, até o final do século, a temperatura média mundial sofra um aumento de até 5,8ºC, conforme projeção do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Os prejuízos para a economia brasileira podem ser altamente significativos, caso nada seja feito para reverter os impactos das mudanças climáticas. Para os agricultores, uma das principais propostas do workshop é a manutenção de áreas preservadas e a busca de parcerias com órgãos governamentais e universidades, em iniciativas para enfrentar as mudanças climáticas.

Acidentes de Trabalho e Produtos Químicos

Segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), dos mais de dois milhões de acidentes de trabalho fatais que ocorrem ao redor do mundo todos os anos, mais de 439 mil são causados por produtos químicos. E, dos 160 milhões de casos mundiais de doenças relacionadas ao trabalho, 35 milhões são provocados pelo mau uso dessas substâncias.

No Brasil, de acordo com dados do Censo Agropecuário, mais da metade (56%) dos trabalhadores que fazem uso constante de produtos como defensivos agrícolas, não utilizam nenhum tipo de proteção ou não contam com o apoio técnico profissional. De acordo com a ONU, o País é o principal destino de produtos proibidos no exterior. Mais de dez tipos de defensivos agrícolas proibidos na Europa e nos Estados Unidos são usados em larga escala no país. No encontro, os agricultores são orientados principalmente a respeito da necessidade de uso de equipamentos adequados para o manejo de produtos químicos; e da importância do apoio técnico e profissional para aplicação segura de pesticidas.

Embalagens de defensivos agrícolas

Também de acordo com dados do Censo Agropecuário, cerca de um quarto das embalagens usadas (25,7%) acaba por ser enterrada ou queimada, sem o descarte apropriado. Outras 9% são simplesmente deixadas no campo. No Brasil, estima-se que todos os anos sejam vendidos um bilhão de litros de defensivos agrícolas. Desse total, 30% permanecem nas embalagens. O descarte incorreto desses resíduos compromete a qualidade do solo, degrada os recursos hídricos e pode contaminar pessoas e animais. Entre as ações sustentáveis propostas para solucionar o problema, estão o reconhecimento de técnicas, como a "tríplice lavagem" das embalagens e o acesso a Programas de Recolhimento das mesmas.

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