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Previdência precisa inovar , diz especialista

Fonte: O Estado de São Paulo

"A inovação na gestão é que vai diferenciar os fundos de previdência com maior rentabilidade", resume o superintendente financeiro da Mongeral Aegon, Cláudio Pires. Segundo ele, mesmo com esse produto sendo direcionado para a aposentadoria, ou seja, no longo prazo, os gestores estavam acostumados a aplicar no curto prazo e em investimentos livres de risco, dada a elevada taxa de juros. Dentro da renda fixa, títulos atrelados à inflação e prefixados são apontados como boas alternativas a partir de agora.Além disso, o crédito privado deve passar a fazer diferença na rentabilidade das carteiras.

Mudanças nas regras do setor, que vêm sendo discutidas há algum tempo entre o mercado e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), tornam-se imprescindíveis, segundo Pires. "O principal entrave é que a legislação é muito antiga, de 2005, época em que o cenário era outro, com juros maiores", afirma o superintendente financeiro.

Por regra, os fundos de previdência privada podem aplicar até 49% em renda variável. "Temos oito fundos, dois que aplicam em ações. Em um deles colocamos o limite de até 20% em bolsa. Nos EUA, onde o juro já é baixo há muito tempo, é o contrário: 20% em renda fixa e 80% em bolsa", compara.

É uma legislação muito restrita para investimentos de maior risco, segundo o especialista. "Muitos investimentos ainda são vedados à previdência, como aplicações em dólar, euro e ouro", comenta.

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