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Classe alta resiste ao ramo vida

Fonte Jornal do Commercio - RJ

 CNSeg constata que a preocupação maior dos brasileiros com renda superior a 10 salários mínimos é com o patrimônio e a saúde. A maioria protege o automóvel e não dispensa um bom plano de assistência médica

Boa parte dos brasileiros com salário mensal superior a R$ 6 mil não possui seguro de vida. Mas, a grande maioria não abre mão de uma cobertura para o veículo e de um bom plano de saúde, segundo aponta pesquisa por amostragem realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). Foram entrevistadas 447 pessoas, a maior parte (63%) com renda mensal acima de 10 salários mínimos e alto grau de escolaridade (61% com pósgraduação, mestrado ou doutorado e 36%, ensino superior concluído).

Do universo pesquisado, 48% declararam não ter seguro de vida. E mais: segundo a pesquisa, dos segurados de vida, o banco é o principal canal de vendas (31,8%), quase o dobro da parcela referente às apólices comercializadas pelos corretores de seguros (16,1%).

Se despreza o seguro de vida, a camada da população brasileira de renda alta e elevado nível escolar não dispensa um plano de saúde. Apenas 18% dos entrevistados não possuem o produto. Neste caso, 70% contrataram as coberturas por meio de corretores e só 21% via agências bancárias.

No caso do segmento automotivo, a pesquisa da CNSeg constatou que a grande maior ia contrata o seguro (82%). E o canal corretor é o mais atuante, com 66% das contratações realizadas. A participação do canal banco na venda do seguro de automóveis é de 25%.

Moradia desprotegida

Já a demanda por seguro residencial continua aquém do potencial, mostra a pesquisa. Dos entrevistados, 61% não contratam o seguro para seu imóvel. E do universo de segurado neste ramo, corretores e bancos empatam na captação de negócios, com exatos 43% para os dois lados.

A pesquisa mostra que a grande maioria das pessoas considera a compra de seguros um ato importante ou muito importante. Das pessoas ouvidas, 62% dizem que ter um seguro é algo muito importante, ao passo que 23% classificação a proteção oferecida pelas seguradoras como importante. Uma minoria, 2,2% dos entrevistados, não vê importância alguma na aquisição do seguro.

A pesquisa quis saber se os entrevistados acham o uso de novas tecnologias um facilitador no acesso ou contratação de seguros e serviços. A maioria (56,2%) acha que as tecnologias móveis "facilitaram totalmente" o acesso e a contratação. Outros 22,6% declararam que as tecnologias 'facilitaram muito', ao passo que 11,9% revelaram que elas "facilitaram razoavelmente". Mesmo assim, o consumidor ainda prefere a compra via corretor de seguros (45,6%).

A CNSeg mostra também que a previdência complementar aberta não faz parte da realidade da maioria dos 447 entrevistados, já que 55% não contratam planos. Dos que possuem, 64% contrataram por meio de bancos e outros 26%, por intermédio de corretores. A taxa de penetração da capitalização também é baixa no universo de entrevistados. Dos 447 entrevistados, 62% não compram título de capitalização. Entre os detentores de títulos, 74% contrataram o produto por meio de bancos e outros 14%, via corretor.

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