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Consumo em baixa derruba garantia estendida de bens

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Ligadas diretamente ao consumo, as vendas do seguro de garantia estendida de bens em geral estão em baixa desde o ano passado, alinhadas ao fraco desempenho da economia, segundo mostram os números da Superintendência de Seguros Privados (Susep). E isso depois de quase dobrar o faturamento no período de quatro anos, de R$ 1,181 bilhão em 2007 para R$ 2,092 bilhões em 2010.

Comercializado atrelado principalmente a aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, o produto encerrou 2011 com expansão de 10,3%, ante a alta de 67,1% do exercício anterior, quando a receita ultrapassou pela primeira vez a marca de R$ 2 bilhões. Tal trajetória descendente ainda não deu trégua em 2012. Ao contrário, a tendência é de piora do quadro. No acumulado nos cinco meses iniciais do ano, por exemplo, os últimos dados disponibilizados pela Susep demonstram que o seguro de garantia estendida, que tem nas grandes redes do comércio varejista seu balcão de vendas, cresceu apenas 2,6%, atingindo prêmios de R$ 995,4 milhões. Nos meses de janeiro e março, a expansão ficou em apenas 1,8%.

Regionalmente, os piores desempenhos da garantia estendida, entre os oito maiores estados produtores do seguro, foram observadas no Rio de Janeiro, cuja receita em cinco meses desabou 81,6%, em Santa Catarina, com tombo de 69,6%, e no Rio Grande do Sul, queda de 37,7%, pelas estatísticas da Susep. Já em São Paulo o seguro avançou 23,8%. Subiu 0,5% em Minas Gerais, 6,4% em Pernambuco e 9,8% no Paraná. Em Goiás, diminuiu 1,1%.

Proteção financeira

Destinado a cobrir o saldo devedor de empréstimo contraído nas compras a prazo, no caso de morte, invalidez e desemprego do tomador, o seguro prestamista, também ligado ao consumo, tem declinado, embora ainda ostente expansão expressiva. O produto saiu de um crescimento em 2011 na casa de 33% para uma alta 21,6% nos cinco meses iniciais de 2012, com receita de R$ 2,174 bilhões. O produto vem de uma evolução significativa nos últimos anos e chegou a dobrar o faturamento de 2007 a 2011, período em que cresceu 118,6%.

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