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Corretora Aon planeja crescer 17% na AL

Fonte; Brasil Econômico

Objetivo é atingir uma receita de US$ 661 milhões neste ano, e comprar unidade no Peru; o Brasil representa 40% dos negócios na região

A América Latina saiu de uma posição de coadjuvante para um dos personagens principais nos negócios da corretora de seguros americana Aon, uma das maiores do mundo, com receita de US$ 11,3 bilhões no ano passado. A companhia quer crescer 17% em receita na região neste ano, para US$ 661 milhões, e intermediar a contratação de US$ 4 bilhões em prêmios de seguros, o que deve conseguir com crescimento orgânico e por meio de aquisições. As informações são de Fernando Pereira, que acaba de assumir a presidência da Aon para a América Latina e conversou com exclusividade com o BRASIL ECONÔMICO. E o primeiro brasileiro a assumir a função.

O Brasil representa em torno de 40% do resultado da Aon na América Latina, o que significa US$ 226 milhões de faturamento em 2011. "A empresa reconhece o poder do Brasil de alavancar o crescimento e a excelência operacional", destaca o executivo. No país, um dos focos da companhia é a intermediação na venda de seguros para empresas de menor porte.

A Aon atua na América Latina há 15 anos e está em nove países além do Brasil, entre eles a Venezuela e o Chile. Agora, quer ter uma corretora de seguros própria no Peru, onde tem escritório de representação em resseguros. "O Peru é um dos paises que mais cresce na região", diz Pereira. A maior atuação no mercado peruano seria obtida com a aquisição da corretora Rehder, fundada em 1991 para lidar com a administração de programas de saúde médicos e benefícios para capital humano nas companhias do país. A Rehder é o principal corretor de seguros do país, com US$ 800 milhões em faturamento e participação superior a 20%. Conversas sobre a compra da corretora já estão em andamento.

Pereira diz que a América Latina sempre foi negligenciada por muitas multinacionais, mas essas companhias viram que podem avançar na região. "A América Latina é a terceira região do mundo em importância do ponto de vista democrático, embora seja volátil", afirma o executivo, que aponta que, se no passado, havia duas ou três empresas atuantes no Brasil com interesse em toda a América Latina, agora já são mais de 300. O que a Aon quer é ser a corretora de seguro destas empresas que expandem em toda a América Latina. "Somos a maior estrutura de corretagem de seguros da região."

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