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Lucro com seguros do Bradesco aumenta 10% no segundo trimestre

Fonte: Valor Econômico

Por Felipe Marques | Valor

SÃO PAULO – As operações de seguros, previdência e capitalização do Bradesco tiveram lucro líquido de R$ 881 milhões no segundo trimestre, com aumento de 10,1% sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o lucro recuou em 2,7%, atribuído ao menor resultado financeiro no período.

“A abertura de novas agências do banco nos ajuda a avançar em regiões com baixa penetração de produtos de seguros”, disse Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros, em teleconferência sobre os resultados do banco.

A receita do braço segurador somou R$ 11,6 bilhões no trimestre, alta de 22,8% em relação a igual período do ano passado. O principal avanço foi do segmento de Vida e Previdência, que registrou R$ 6,7 bilhões em receita no segundo trimestre, alta de 34,5% na comparação anual.

“O primeiro semestre como um todo trouxe aumento na comercialização de seguros de vida e produtos de previdência para pequenas empresas como forma de reter funcionários”, disse Rossi.

O Bradesco também revisou para cima a projeção de crescimento de prêmios da seguradora no ano, que devem avançar entre 15% e 19%. Anteriormente, o Bradesco previa alta de 13% a 16%. No primeiro semestre, a alta acumulada foi de 20,1%.

O índice de sinistralidade, que mostra o número de indenizações pagas em função da receita, ficou em 71,3% no segundo trimestre, ante 71,9% no primeiro e 72,2% entre abril e junho do ano passado.

O índice combinado, termômetro para eficiência operacional da seguradora, fechou o segundo trimestre em 85%, ante 85,8% na comparação anual e 85,6% no trimestre imediatamente anterior. Além do aumento da produção de apólices, o ganho de eficiência envolveu revisão de aspectos operacionais da seguradora, disse Rossi.

A melhora das projeções para operações de seguros vem na contramão do observado na área de crédito, que teve o “guidance” de crescimento rebaixado. A seguradora é vista por analistas como um “colchão” para a operação do Bradesco, compensando perdas do banco em crédito, por exemplo.

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