Breaking News

Seguradoras de veículos alertam para o risco de serviços piratas no mercado


Fonte: G37

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regula e fiscaliza o mercado de seguros no país, realizou uma pesquisa no ano passado para alertar os contratantes de seguros, principalmente, seguros veiculares. A pirataria no mercado segurador brasileiro gera no chamado “Mercado Ilegal” R$ 3 bilhões ao ano, essas empresas não atendem todos os critérios exigidos pela lei. Rogério Duarte de Oliveira, é vendedor em uma empresa de seguros de Divinópolis, e conta que existe as seguradoras que trabalham dentro da lei, e existem as associações piratas, “um grupo de empresários que se reúnem. Por exemplo, esses empresários arrumam 2 mil associados, e pagam uma mensalidade para que os veículos fiquem protegidos. Só que o seguro contra terceiros é feito em outro meio, a assistência 24 horas deles é limitada e não é uma coisa segura. Porque não tem a fiscalização da Susep”,explica.

De acordo com a pesquisa realizada pela Susep, são mais de 100 associações no Brasil vendendo seguros falsos. Entre janeiro de 2011 e maio, foram aplicados cerca de R$ 110 milhões em multas a 29 dessas firmas. Outras 44 estão respondendo a inquérito na Superintendência de Seguros Privados

Segundo Rogério de Oliveira, as próprias seguradoras são contra os serviços dessas associações. Já chegaram inclusive a mover ações judiciais para tentar acabar com esse mercado. O seguro seja ele veicular ou de qualquer outro bem material, é um processo sério, que deve seguir a risca todos os critérios da lei.  A partir do momento que a pessoa faz a cotação (serviço esse prestado pelas corretoras de seguro), a seguradora entra fazendo todo o processo da documentação. “A pessoa faz a cotação e vem aqui para finalizar o seguro. A partir desse momento, fazemos o contrato, se necessário fazemos uma vistoria no veículo, isso é o processo normal da cobertura veicular”,afirma.

Para que fique claro, o cliente passa por um processo de avaliação na hora da contratação do seguro. No orçamento são levados em consideração aspectos como a idade do condutor, o tempo da CNH, o ano do carro a ser segurado, o estado civil da pessoa, e as pessoas que dirigem o automóvel. Os preços variam, de acordo com essas avaliações. Um dos motivos, da pirataria de seguros ter entrado no mercado, foi apontado pela Susep, como sendo o valor “atraente” oferecido por estas associações. Mas, como ressalta o vendedor Rogério de Oliveira, esses serviços tem a qualidade bastante inferior ao serviço prestado pelas seguradoras originais.

Rogério, ainda compara o seguro pirata, a uma pessoa que compra um CD que não é original “A  Associação é a mesma coisa de você comprar um CD do Paraguai, você compra o CD e ele vem arranhado. Você acaba tomando prejuízo e não tem onde reclamar”completa.

O setor de seguros regularizados no país, arrecadou em 2011 R$ 183,8 bilhões, o equivalente a 5,2% do Produto Interno Bruto, PIB. Os contratantes dos serviços de seguro deve procurar sempre as empresas que já tenham nome no mercado. No caso de veículos, geralmente as próprias concessionárias fazem a indicação da corretora de seguros. E uma dica muito importante, é sempre prestar atenção nos documentos assinados na hora de fechar o serviço. “O brasileiro é muito cru nisso, pouquíssimos lêem o contrato na hora de assinar”, afirma Rogério de Oliveira.

ENTENDA COMO O SERVIÇO FUNCIONA

O primeiro passo para quem quer fazer o seguro veicular, é procurar uma corretora de seguros. Segundo explica o vendedor de seguros de uma empresa de Divinópolis, a corretora funciona como as administradoras do seguro.

A seguradora, vende esses pacotes de serviço, depois que o cliente passa pela corretora ele é direcionado as seguradoras, que exercem o processo de seguro. E nas seguradoras que o cliente recebe a avaliação de qual o melhor pacote irá atender suas necessidades.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario