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Seguro ambiental: Falta de cultura do empresariado é o que trava contratação da modalidade

Fonte: Brasil Econômico

Um dos problemas é a grande dificuldade para mensurar qual será o tamanho das perdas

Um dos entraves para que o seguro de risco ambiental deslanche no Brasil é a própria cultura do empresariado. "Falta conscientização de que a empresa tem de gerenciar seu risco", diz Mauro Leite, da Marsh.

Hélio Novaes, da MDS, afirma que a modalidade é nova e que existe insegurança do mercado em ofertá-la, ainda mais quando considerado que é difícil mensurar os limites para as perdas em caso de acidentes ambientais. "Um imóvel de R$ 10 mil, se pegar fogo, a perda é de R$ 10 mil. Em caso de dano ambiental, não há limites das perdas, ela pode extrapolar o patrimônio." A apólice de risco ambiental era vendida dentro da categoria de responsabilidade civil.

Quem trouxe a modalidade ao Brasil foi a americana AIG, no ano de 2004, por meio de parceria com o Unibanco. Hoje, Chartis, HDI, Itaú, Liberty, Mapfre, Tokio Marine a oferecem, além da Ace, que não aparece nas estatísticas por não enviar dados à Susep (Superintendência de Seguros Privados).

O desenvolvimento do mercado foi motivado pela vinda d multinacionais ao país que determinavam a contratação da apólice para suas filiais, e pela exigência de instituições financeiras no caso de concessão de empréstimos.

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