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Seguros: 77% dos CEOs investirão em clientes


Fonte: Executivos Financeiros

Clientes 2.0 desafiam seguradoras

De olho na mudança dos perfis da clientela, os grandes chefes de seguradoras brasileiras pretendem investir mais em algumas áreas. De acordo com uma pesquisa feita pela Consultoria IBM, 77% dos diretores-presidentes de seguradoras brasileiros querem investir mais em conhecer mais seus clientes.

“Não há como negar que o consumidor hoje está mais atento e antenado e que quer participar da formatação dos produtos”, diz Robereto Ciccone, sócio responsável pelo setor de Seguros da Consultoria IBM. Para o especialista, isso cria uma nova exigência para as seguradoras, não é à toa que quase 80% dos CEOs mundiais responderam que querem investir mais em ter informações dos clientes. “A habilidade de falar diretamente com o cliente é uma solução fundamental para seguradoras num mundo tão conectado”, diz Ciccone.

Essa necessidade de resposta que os “clientes 2.0” passaram a exigir, diz Ciccone, até mudou o conceito de “canais de atendimento”. “Canal é um lugar que só se pressupõe uma via de mão única. Ora, as pessoas agora querem poder responder para a seguradora. Logo, a ideia que mais cabe agora é a de “pontos de interação”, diz Ciccone.

Não é só por meio de mídias sociais, atendimento direto ou call centers que as seguradoras devem aumentar a conexão com seus clientes. Ciccone deu o exemplo de uma seguradora norte-americana que tem 14 mil tipos de precificação. Segundo Roberto Westenberger, professor de Gestão de Riscos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o atendimento especializado não é apenas um diferencial, mas uma força competitiva para as empresas. “Poucas no Brasil fazem isso, porém”, diz Westenberger.

Outro ponto em que as seguradoras poderiam flexibilizar mais é na duração de suas apólices. De acordo com Ciccone, os clientes querem seguros exclusivos, com diferentes prazos de vencimento. “Os preços devem relfetir quase que a realidade dos segurados”, diz Westenberger. O especialista vê esta precificação diferenciada como algo crucial para colocar a companhia bem na frente das outras. 

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