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Sociedade busca proteção contra o desemprego

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Receita apurada com a comercialização do seguro desemprego cresceu 224,3% nos cinco primeiros meses do ano, comparado a igual período de 2011

A população brasileira está recorrendo cada vez mais ao seguro para se proteger de duas sérias ameaças: a inadimplência e o desemprego. É o que indica pesquisa realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Segundo a entidade, a receita apurada pelas seguradoras com a comercialização do seguro desemprego, por exemplo, cresceu 224,3% nos cinco primeiros meses do ano, comparado a igual período do ano passado, somando R$ 56,3 milhões. Esse produto garante uma renda temporária aos segurados, em caso de demissão.

O desempenho do seguro prestamista (proteção financeira que garante o pagamento de prestações de bens adquiridos pelos segurados em caso de morte, invalidez e desemprego) também foi expressivo, com incremento de 30,3%, para R$ 507,2 milhões.

A mesma tendência foi verificada no seguro educacional, que assegura o pagamento dos estudos de adolescentes e crianças no caso de falecimento, doença ou perda de emprego pelos responsáveis. Neste caso, foi apurada uma expansão da ordem de 88,7% da receita, que atingiu R$ 14,1 milhões.

O presidente da FenaPrevi, Marco Antonio Rossi, vê com naturalidade o crescimento dessas carteiras. "O setor de seguros assume, cada vez mais, papel importante no crescimento da sociedade brasileira, protegendo os bens, a saúde e a vida das pessoas", diz o executivo, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência.

De acordo com Marco Antonio Rossi, o bom desempenho do mercado de seguros devese, também, ao aumento do poder de compra das famílias brasileiras e ao "bom momento do mercado de trabalho".

Esses fatores contribuem também para o aumento das vendas dos seguros de vida, carteira que acumulou R$ 745,6 milhões de receita até maio, alta de 10,40% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. "O seguro de vida é um importante mecanismo de proteção social, comenta o presidente da FenaPrevi, para quem essa característica do produto é especialmente valiosa para as pessoas economicamente menos favorecidas, para quem "a ocorrência de um infortúnio pode comprometer significativamente a renda e a subsistência familiar".

A Fenaprevi apurou ainda que os seguros de pessoas movimentaram um volume de prêmios da ordem de R$ 8,8 bilhões até maio, o que representou um crescimento de 13,8% em comparação ao valor registrado a igual período de 2011.

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