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Sucesso do corretor depende de qualificação, diz executiva

Fonte; Jornal do Commercio - RJ

O mercado da corretagem de seguros no Brasil já conta este ano com 70.258 agentes em plena atividade, entre corretores e empresas, um para cada 3 mil habitantes, considerando que o mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta o País com população de 190,7 milhões de habitantes.

Segundo a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), a maioria atua como pessoa física e autônoma: 45.956 no total. São 51.276 pontos de venda voltados para todas as modalidades de seguros, sendo mais 18.982 posições dedicadas à comercialização exclusiva de seguros de vida, planos de previdência complementar aberta e títulos de capitalização. São Paulo concentra 43% dessa força de trabalho, reunindo 30.250 pontos de distribuição de seguros.

Com atuação na corretagem de seguros e na administração de benefícios, o grupo Semmler, segundo a presidente Ivete Semmler, avalia que esse número de profissionais é suficiente para atender à demanda. “Entendo que há a possibilidade efetiva de um corretor manter um atendimento a 3 mil clientes”, diz, acrescentando que, para a eficácia do processo, o corretor tem, entretanto, que preocupar-se com o aperfeiçoamento em pós-venda, contratando, por exemplo, uma equipe qualificada.

Cuidados

Na avaliação da executiva, a qualificação é fundamental para que os corretores possam se consolidar no mercado, orientando-se sobre o mercado e estudando todos os produtos que comercializa e as entidades que atende. “O corretor deve estar sempre atualizado dos assuntos pertinentes ao ramo, participando de treinamentos e cursos que facilitem e desenvolva melhor a sua habilidade de vendas. Ele deve ser não apenas
um vendedor, mas um consultor”, defende.

Ivete Semmler alerta para o fato de que muitos corretores escolhem a profissão apenas por seus ganhos ou até por falta de oportunidade de emprego em outras áreas e isso prejudica a categoria e os segurados. “O corretor competente não vende aquilo que precisa ser vendido, mas o que o cliente realmente necessita e que atenda às suas expectativas. É dessa maneira que se fideliza o cliente”, sustenta a executiva.

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