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Código de Direito do Consumidor sempre foi uma prática das seguradoras

Fonte: Monitor Mercantil

"O Código do Direito do Consumidor (CDC) estruturou melhor o que já fazíamos", afirmou presidente da Federação Nacional de Previdência e Vida (FenaPrevi), Marco Antonio Rossi, ao participar dos debates sobre "Evolução das Relações de Consumo no Mercado Segurador", durante a 3ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros e Ouvidoria", realizada em São Paulo.

Segundo explicou, antes mesmo do surgimento do CDC, há mais de duas décadas, o setor de seguros já se preocupava em melhorar o atendimento aos consumidores, opinião que foi compartilhada pelo presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Jayme Brasil Garfinkel. "O CDC profissionalizou algo que já era prática do setor", reforçou. O debate foi moderado pelo jornalista Antonio Penteado Mendonça.

Seguradoras

Como representantes de duas grandes seguradoras brasileiras - Bradesco e Porto Seguro, respectivamente -, eles relataram as experiências de suas empresas. A Bradesco Seguros, segundo Rossi, realizou com sucesso 82 milhões de procedimentos, no último ano.

Na Porto Seguro, segundo Garfinkel, os investimentos em ações para reduzir a sinistralidade acabaram tornando-se diferenciais no mercado. A primeira vacina antifurto para automóveis e a criação do break light foram alguns exemplos. "Esses serviços criavam uma identidade com o consumidor", disse. A Porto Seguro também investiu em canais de comunicação com o cliente: no último ano, o SAC da seguradora atendeu 3,5 mil segurados e a Ouvidoria, 35 casos.

Penteado Mendonça questionou os dirigentes sobre outra questão que tem afligido o setor: a judicialização das questões do seguro. "Está crescendo o número de ações na Justiça contra as seguradoras. Algumas justas, outras não", disse.

Embora o número de reclamações contra o setor em órgãos como Idec e Susep seja ínfimo, menos de 1%, o advogado ressaltou que algumas questões que chegam aos tribunais acabam recebendo decisões favoráveis. "Sabemos que, às vezes, há um componente emocional no julgamento, mas não podemos culpar apenas o Judiciário. O mercado tem que fazer a sua parte também, informando e treinando o consumidor, para que ele entenda mais sobre seguro. Esta é uma missão de todas as companhias", disse Marco Antonio Rossi.

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