Breaking News

Crescimento superior a 24%

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Faturamento das seguradoras chega a R$ 71,688 bilhões da janeiro a julho, com destaque para as vendas
do VGBL, que subiram 37,7% e representaram 45% de toda a receita captada pelo mercado no período

O mercado de seguros brasileiro manteve no começo do segundo semestre ritmo de crescimento mensal acima de 20%, ante a igual mês de 2011, como registrado ao longo do primeiro semestre do ano, exceto em janeiro e fevereiro, quando as vendas subiram 14,6% e 13%, respectivamente. Os últimos dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que as seguradoras faturaram R$ 10,118 bilhões em julho, alta de nada menos que 24,8%. Os números incluem os planos VGBLs, mas excluem o segurosaúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

No ano, a atividade de seguros ostenta receita de prêmios da ordem de R$ 71,688 bilhões, incremento de 23,2% sobre os sete meses iniciais do exercício anterior. Contudo, se excluído das contas o VGBL, cujas características são de plano previdenciário, o avanço do mercado de seguros no período cai para 13,5%, com o faturamento chegando a R$ 39,445 bilhões.

Ainda no acumulado do ano, o levantamento da Susep revela que o VGBL captou R$ 39,446 bilhões, 45% de toda a receita movimentada pelo setor em sete meses. Em 2011, em idêntico período, o peso do produto no ganho das seguradoras era 4,8 pontos percentuais menor, de 40,2%. Até julho, o VGBL cresceu 37,7%.
No segmento de pessoas, as vendas evoluíram 13,4%, para R$ 12,406 bilhões de janeiro a julho. O seguro prestamista, que garante ao banco ou à financeira a liquidação de empréstimo concedido ao consumidor em caso de morte, cresceu 22,4% e atingiu R$ 3,117 bilhões, enquanto os seguros de vida aumentaram 8,6%, para R$ 5,392 bilhões, e os de acidentes pessoais, 6,3%, para R$ 2,491 bilhões.

Já o grupamento de seguros patrimoniais deu salto de 10,6% até julho, com destaque para o seguro de riscos operacionais, que subiu 30,5%, cravando R$ 1,077 bilhão, e para o seguro residencial, com alta de 15,2%, na marca de R$ 947,9 milhões. Ao mesmo tempo, o ramo de risco de engenharia desabou 21,2%, encostado em R$ 359 milhões.

Automóvel

Segunda maior em faturamento, a carteira de veículos, que cresce em importância pelo número de seguradoras e corretores que operam com o produto, apresentou expansão de 14,1%, devido particularmente a reajustes dos preços das apólices. Incluindo as coberturas de responsabilidade civil facultativa e assistências, os prêmios do ramo foram a R$ 13,335 bilhões, 18,6% do total da receita captada
pelo mercado segurador brasileiro em sete meses.

O segmento de transporte de mercadorias foi outro que cresceu acima de 14% até julho, exatos 14,8%, aos R$ 1,458 bilhão, com a cobertura de exportação e importação sobressaindo: alta de 20,1%. Trajetória inversa foi verificada no segmento de risco financeiro, que recuou 2,6%, acomodado na faixa de R$ 445,2 milhões.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario