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Empresas de capitalização mantêm captação em alta pelo sétimo mês seguido

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Pelo sétimo mês consecutivo, a receita do mercado de títulos de capitalização registrou crescimento expressivo. Em julho, foram R$ 1,376 bilhão, avanço de 21,3% sobre julho de 2011. No acumulado do ano, ante os sete primeiros meses do exercício anterior, o faturamento subiu 19,8%, para R$ 9, 219 bilhões, período em que as empresas devolveram aos clientes (resgates) R$ 6,072 bilhões, alta de 19,1%, e pagaram R$ 489,7 milhões em prêmios (sorteios), incremento 27,2%. O desempenho foi recebido com otimismo pela Federação Nacional de Capitalização (Fenacap).

Presidente da entidade, Marco Antonio Barros destaca não haver dúvida de que o produto é um grande atrativo para quem quer acumular recursos e ainda concorrer a prêmios em dinheiro. O crescimento do setor, segundo ele, é atribuído, em parte, ao crescente interesse da chamada nova classe média pelos títulos de capitalização. Ainda que não sejam considerados investimento, e não possam ser comparados a qualquer outro instrumento financeiro convencional, uma vez que devolvem ao fim do período de vigência os valores depositados atualizados monetariamente, o executivo sustenta que os produtos vêm sendo cada vez mais procurados por aqueles que buscam uma forma simplificada de guardar dinheiro. “Capitalização é particularmente indicada para quem está dando os primeiros passos no mercado financeiro”, assinala, dizendo que é um instrumento que ajuda a desenvolver a disciplina e o controle sobre as finanças pessoais.

Incomparável

Para Marco Barros, quem busca a capitalização abre mão de um possível rendimento em outra aplicação para ter a chance de concorrer a prêmios e também para evitar que o dinheiro evapore da conta. “Não há como comparar um título a qualquer outro instrumento financeiro, não se trata de um investimento”, reitera.

Ele se opõe à visão daqueles que apontam a capitalização como desvantajosa em comparação a outras aplicações, uma vez que o produto não se assemelha a qualquer outro. “Isso demonstra um desconhecimento sobre as características do produto e do consumidor a que se destina”, afirma, lembrando que existem hoje mais de 40 milhões de portadores de títulos de capitalização no País, um universo que engloba todas as classes sociais. “Não podemos perder de vista que nem todos os consumidores têm perfil
ou renda para se expor aos riscos inerentes ao mercado financeiro”, avalia Marco Barros.

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