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CVG-RJ apresenta técnicas de subscrição de seguro de vida inéditas no Brasil


Fonte: Vânia Absalão

A Swiss Re., em evento promovido pelo Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), apresentou novas técnicas de subscrição de seguro de vida ao mercado segurador carioca. São elas: tele subscrição, magnum (sistema automatizado de subscrição) e subscrição preditiva.

“O comportamento do consumidor brasileiro mudou. Ele busca agilidade e praticidade no momento da compra de um produto e com o seguro de vida não é diferente. Essas técnicas visam agilizar a subscrição do seguro de vida, sem que haja um prejuízo na taxação e custos para a seguradora” explicou André Azevedo, diretor comercial de Vida e Saúde da Swiss Re.

A tele subscrição consiste em uma entrevista do cliente por telefone. Os dados médicos são coletados e avaliados por profissionais da área de saúde, deixando a cargo do corretor a venda do produto. “Com essa técnica acreditamos que o Brasil possa reduzir o percentual de recusa de 20% para 2%, taxa encontrada em países na Europa e Estados Unidos”, disse Paul Hatley, diretor global de Subscrição de Vida e Saúde da Swiss Re.

O Magnum é um sistema automatizado de subscrição desenvolvido pela multinacional. Segundo Hatley, o programa aperfeiçoa as perguntas para o consumidor e identifica outras oportunidades de venda, sem descartar o atendimento pessoal. Em casos de recusa ou de necessidade de mais informações o cliente é encaminhado a um profissional. O período de implementação varia de 6 a 9 meses e o produto pode ser customizado de acordo com as regras de cada empresa.

A subscrição preditiva busca trabalhar com os clientes saudáveis através de um número limitado de perguntas. “Estamos num cenário econômico onde as taxas de juros caem. Para sobreviver, as empresas precisam ser mais eficientes na tarifação do seguro de vida, logo reduzir a burocracia para esse público é uma boa iniciativa e garante um ganho operacional importante”, falou Alexandre Penner, gerente da FENAPREVI.

Segundo Danilo Sobreira, presidente do CVG-RJ, as técnicas apresentadas obtiveram êxito no exterior, mas ainda não foram adotadas no país. “A experiência que a Swiss Re. trouxe para nosso conhecimento, segundo eles mesmos afirmam, num futuro muito próximo, terá que ser praticada no Brasil. Esperamos que a partir dela, surjam propostas que aprimorem nossa forma de subscrição de risco e taxação”.

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