Seguros se voltam para a classe C
Fonte FolhaPE
Ascensão da categoria promove criação de produtos específicos
A chamada classe C está cada vez mais em alta. A categoria, que se destaca pelo aumento progressivo do consumo, está mudando a dinâmica de mercados até tempos atrás mais conservadores, voltados apenas para as classes A e B. É o caso do mercado de seguros, que hoje oferece produtos mais baratos destinados à classe ascendente. Segundo estimativas da Fundação Getulio Vargas (FGV), 40 milhões de clientes em potencial para os microsseguros poderão ser alcançados até 2016. Nos próximos dez anos serão 100 milhões.
Os microsseguros oferecem uma gama de serviços que cobrem assistência ao lar, auxílio-desemprego, cobertura de traumatismo na terceira idade e ainda seguro de acidentes pessoais. Além do preço mais baixo, as facilidades de contratação dos produtos ajudam a atrair novos clientes, que há alguns anos não estavam na mira dos bancos.
Há 14 anos no mercado, o Grupo Banorte Matriz resolveu em julho lançar uma linha de microsseguros. Em 60 dias já foram vendidos mais de dois mil seguros em Pernambuco e na Paraíba. A expectativa da empresa é atingir a marca de 100 mil clientes em apenas um ano. No Banorte Matriz é possível contratar seguros com preços que variam entre R$ 6,90 e R$ 14,99.
De acordo com o superintendente de Operações da Rede Banorte Matriz, Aníbal Fernandes, os produtos foram criados para atender exclusivamente a classe C. “Fizemos estudos e identificamos que a classe ascendente buscava consumir novos produtos, dentre eles o seguro. Então retiramos dos pacotes que já trabalhávamos tudo aquilo que para esse cliente era desnecessário e fizemos uma remodelagem que impactou diretamente no preço, o grande diferencial”, explicou.
A Caixa Econômica Federal (CEF) também decidiu apostar no novo segmento do mercado. Em 2011, o banco lançou o Caixa Seguros, que com apenas R$ 30 por ano o cliente tem direito a um seguro mínimo de R$ 2 mil por morte acidental, além de assistência funeral e três meses de cesta básica para a família. O plano pode ser adquirido em qualquer casa lotérica.
A CEF registrou em agosto 20 milhões de segurados em todo o País. Segundo o gerente de Seguros de Vida da Caixa Seguros, Castelano Ribeiro, ainda existe a expectativa de crescimento para o mercado. “Crescemos 30% nos últimos anos e temos 60 milhões de clientes em potencial para o Caixa Seguros, de olho nesses milhões de brasileiros que ascendem todos os anos à classe média”, afirmou.
Ascensão da categoria promove criação de produtos específicos
A chamada classe C está cada vez mais em alta. A categoria, que se destaca pelo aumento progressivo do consumo, está mudando a dinâmica de mercados até tempos atrás mais conservadores, voltados apenas para as classes A e B. É o caso do mercado de seguros, que hoje oferece produtos mais baratos destinados à classe ascendente. Segundo estimativas da Fundação Getulio Vargas (FGV), 40 milhões de clientes em potencial para os microsseguros poderão ser alcançados até 2016. Nos próximos dez anos serão 100 milhões.
Os microsseguros oferecem uma gama de serviços que cobrem assistência ao lar, auxílio-desemprego, cobertura de traumatismo na terceira idade e ainda seguro de acidentes pessoais. Além do preço mais baixo, as facilidades de contratação dos produtos ajudam a atrair novos clientes, que há alguns anos não estavam na mira dos bancos.
Há 14 anos no mercado, o Grupo Banorte Matriz resolveu em julho lançar uma linha de microsseguros. Em 60 dias já foram vendidos mais de dois mil seguros em Pernambuco e na Paraíba. A expectativa da empresa é atingir a marca de 100 mil clientes em apenas um ano. No Banorte Matriz é possível contratar seguros com preços que variam entre R$ 6,90 e R$ 14,99.
De acordo com o superintendente de Operações da Rede Banorte Matriz, Aníbal Fernandes, os produtos foram criados para atender exclusivamente a classe C. “Fizemos estudos e identificamos que a classe ascendente buscava consumir novos produtos, dentre eles o seguro. Então retiramos dos pacotes que já trabalhávamos tudo aquilo que para esse cliente era desnecessário e fizemos uma remodelagem que impactou diretamente no preço, o grande diferencial”, explicou.
A Caixa Econômica Federal (CEF) também decidiu apostar no novo segmento do mercado. Em 2011, o banco lançou o Caixa Seguros, que com apenas R$ 30 por ano o cliente tem direito a um seguro mínimo de R$ 2 mil por morte acidental, além de assistência funeral e três meses de cesta básica para a família. O plano pode ser adquirido em qualquer casa lotérica.
A CEF registrou em agosto 20 milhões de segurados em todo o País. Segundo o gerente de Seguros de Vida da Caixa Seguros, Castelano Ribeiro, ainda existe a expectativa de crescimento para o mercado. “Crescemos 30% nos últimos anos e temos 60 milhões de clientes em potencial para o Caixa Seguros, de olho nesses milhões de brasileiros que ascendem todos os anos à classe média”, afirmou.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario