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Cenário desafiador aguarda o mercado de seguros em 2013

Não bastassem as medidas internas do setor, como extinção do custo de apólice, o cenário que se avizinha é desafiador para o mercado de seguros em 2013. A redução da taxa básica dos juros, a Selic, ao menor nível da história nacional, a sinistralidade alta, principalmente devido ao aumento do número de roubos e dos custos de reparo, afetam os dois príncipais ramos que abastassem a locomotiva que puxa o crescimento do setor para quase 20% ao ano, que são o VGBL e o ramo auto.

Embora crescendo um pouco abaixo da média dos outros ramos, o seguro automóvel, por seu volume, é essencial para sustentar a ampliação do setor no PIB brasileiro. A isenção do IPI e facilidade da obtenção de crédito impulsinaram não somente as vendas de veículos novos, como também a venda se seguros. Mas, com o fim do benefício governamental a expectativa é que as vendas das montadoras sofram no próximo ano para alcançar o mesmo patamar de 2012, seja pela diminuição na procura por causa do aumento do valor dos carros, pela maior dificuldacde na obtenção de crédito motivada pela inadimplência ou, simplesmente, pela antecipação da compra.

No caso do VGBL, o impacto das taxas de juros mais baixas, o que compromete a rentabilidade e, consequentemente, a atratividade dos planos, pode contribuir para arrefecer a procura por esse tipo de investimento.

A diminuição drástica dos ganhos financeiros em conjunto com a perda derivada da extinção do custo de apólice vai obrigar as seguradoras a serem muito mais eficientes operacionalmente. O acirramento da concorrência no ramo auto deve continuar ferrenho em 2013, o que impossibilita, em parte, um aumento substancial nos valores dos prêmios. Portanto, um crescimento do setor em torno de 10% no ano que vem já será muito bem vindo.

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