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Em perdas das seguradoras, Sandy pode ter sido 3º pior furacão dos EUA


Fonte: Valor Ecomômico



O furacão Sandy pode entrar para a história como a terceira mais custosa tempestade a atingir os Estados Unidos, de acordo com uma nova estimativa sobre perdas cobertas por seguros. Segundo a empresa de modelagem de riscos AIR, os danos causados pela passagem de Sandy pela costa leste do país devem ficar entre US$ 7 bilhões e US$ 15 bilhões, considerando apenas os prejuízos cobertos por seguros.

Se os danos se aproximarem do teto da previsão, Sandy terá sido superada por pouco pelo furacão Andrew, de 1992, que provocou prejuízos nominais de US$ 15,5 bilhões cobertos por seguros. As estimativas da AIR são acompanhadas de perto pelo setor de seguros na avaliação dos custos prováveis de desastres naturais. Antes da chegada de Sandy ao continente, a Eqecat, outra empresa de modelagem de riscos, avaliava os danos prováveis na faixa entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões.

Analistas de Wall Street já manifestaram que a indústria de seguros conseguirá digerir sem problemas as perdas provocadas pela passagem de Sandy. O furacão Andrew em 1992, na Flórida, foi bem mais indigesto, o que levou o setor a repensar os seus modelos de risco. Ajustados pela inflação até 2012, os prejuízos causados por Andrew são estimados em US$ 23 bilhões.

A estimativa da AIR inclui diversos tipos de sinistros cobertos pelas seguradoras, mas exclui, na maior parte, os relacionados à inundação de casas, os quais normalmente são cobertos pelo Programa Nacional de Seguros contra Inundações.

Ainda que os prejuízos se aproximem do teto da previsão, Sandy terá custado bem menos do que os piores cenários de desastre projetados por empresas como AIR e Eqecat. Os modelos apontavam que o Nordeste dos Estados Unidos poderia ser atingido por uma tempestade que causaria prejuízos superiores aos produzidos pelo maior desastre natural da história dos Estados Unidos: a passagem do furacão Katrina, em 2005, que causou prejuízos de US$ 41,1 bilhões.

Os piores cenários em modelos de risco de desastres naturais, no entanto, podem chegar a US$ 200 bilhões.

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