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Empresas investem em planos de previdência para fidelizar e reter talentos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Especialistas afirmam, e as estatísticas comprovam, que as empresas estão investindo cada vez mais na contratação de planos de previdência complementar aberta para reter talentos, fidelizar e diminuir a rotatividade do quadro de pessoal. Segundo o diretor-executivo da corretora Nunes & Grossi Seguros, Keyton Pedreira, esse benefício vem sendo utilizado por empresas de diferentes portes.

“As empresas de médio e grande portes estão optando por realizar contribuições em conjunto com os funcionários. Já as de pequeno porte preferem oferecer planos na modalidade averbada, quando só o funcionário contribui, não implicando em gastos da empresa”, revela Keyton.

Economista e consultor na área de previdência, ele assinala, contudo, que mesmo quando o empregador não contribui, ainda é vantajoso para o empregado, porque as empresas têm capacidade de negociar melhores taxas e condições de modelagem de plano, proporcionando maior rentabilidade para os aportes realizados.

Mesmo assim, o especialista sugere que, para a retenção de talentos, o ideal é que a empresa contribua em conjunto com os empregados, sendo que os custos podem ser desenhados e limitados pela empresa no momento da contratação do plano.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) revelam que os planos empresariais captaram R$ 4,5 bilhões até agosto, crescimento de 6,6% sobre igual período de 2011. Para Keyton Pedreira, o número sinaliza que esse nicho de mercado terá crescimento expressivo no médio e longo prazo.

Ele observa que as estatísticas da Fenaprevi comprovam também que o brasileiro tende a se preocupar cada vez mais com seu futuro e sua aposentadoria. “Menos de 10% das 123,5 milhões de pessoas que integram a Classes A, B e C possuem um plano de previdência privada. Então, a projeção para os próximos anos é de crescimento expressivo de novas pessoas nessa modalidade de investimento. Tal projeção decorre da evolução da economia e da consolidação da cultura previdenciária na população”, sustenta.

Na visão do especialista, o setor pode encerrar o ano com expansão acima de 30%, mantendo o ritmo registrado até agosto, quando os aportes totais subiram 31,1%, para R$ 43,3 bilhões.

Imposto de Renda

Keyton Pedreira lembra ainda que, pela legislação em vigor, pessoas físicas podem aplicar no PGBL até o último dia útil do ano, para obter o benefício fiscal que permite a dedução do valor das contribuições no Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta tributável anual.

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