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Fenseg defende rigor na aceitação de riscos

Fonte; Jornal do Commercio - RJ

Com a rentabilidade financeira em baixa, as seguradoras são instruídas a priorizar o resultado operacional, política que tende a mexer na precificação dos produtos

O presidente da Federação  Nacional de Seguros  Gerais (Fenseg), Jayme Brasil Garfinkel, alerta que o mercado enfrentará uma série de desafios já a partir de agora, diante de um novo cenário marcado por fatores como a queda das taxas de juros, aumento da sinistralidade e o fim da receita proveniente da cobrança pela emissão de apólices, a começar em janeiro de 2013.

Na avaliação dele, as seguradoras terão, em primeiro lugar, que melhorar o resultado operacional para compensar a queda acentuada dos ganhos financeiros que veio a reboque da redução dos juros, o que impactou a rentabilidade das seguradoras.

Jayme Garfinkel, que também preside o Conselho de Administração da Porto Seguro, diz ainda que será preciso reduzir as taxas médias de sinistralidade e aprimorar o processo de prevenção e seleção de riscos e de precificação. “Será importante olhar bem para o risco futuro, trabalhar com o foco na prevenção”, observa o executivo, que foi homenageado no Rio de Janeiro pela Associação das Assessorias de Seguros (Aconseg-RJ), há uma semana.

Mesmo assim, ele vê no horizonte bons motivos para se apostar na manutenção da tendência de crescimento do setor. No segmento de seguros gerais, por exemplo, o presidente da Fenseg estima que o faturamento de prêmios avançará 13,5% em 2013, repetindo, assim, o desempenho que tem sido registrado este ano.

Papel das assessorias

Na avaliação do presidente da Aconseg-RJ, Olívio Américo, Jayme Garfinkel é um grande aliado das assessorias de seguros fluminenses. “Desde o começo, percebeu o potencial do nosso segmento, apoiando a Aconseg e suas associadas”, elogia Olívio. Para Jayme Garfinkel, as assessorias de seguros têm um papel importante a desempenhar no novo contexto, pois “ajudam muito as seguradoras a reduzirem custos”. As assessorias são unidades de produção de seguros próprias, que reúne em torno de si principalmente o trabalho do pequeno corretor.

Na visão do presidente da Fenseg, o apoio prestado pelas assessorias às seguradoras cresce de importância neste momento que o mercado precisa melhorar o resultado operacional. Ele destaca também a função que o corretor de seguros exerce nesse contexto e assegurou que não haverá necessidade de negociar com esses parceiros eventuais reduções de comissionamento. “O corretor sempre deve ser bem remunerado quando traz bons riscos para as seguradoras”, argumenta Garfinkel.

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