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País terá 50 milhões no sistema privado de saúde em 2015

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

No mercado da assistência odontológica, o salto tende a ser ainda maior, com o universo de brasileiros cobertos crescendo 40%, de 13 milhões para 18 milhões, na avaliação da ANS

O total de usuários de planos de saúde privados pode atingir a marca de 50 milhões de pessoas já em 2015, o que representará crescimento de 25% sobre o número atual, que gira em torno de 40 milhões de clientes. A estimativa é do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Mauricio Ceschin.

Segundo ele, no caso da assistência odontológica, o salto deverá ser ainda maior, com o universo de brasileiros cobertos subindo quase 40%, de 13 milhões para cerca de 18 milhões. “As perspectivas são excelentes para o setor de saúde suplementar”, disse Mauricio Ceschin ao participar de evento dos corretores de seguros no Rio de Janeiro.

Para o presidente da ANS, há sinais positivos indicando que, por volta de 2020, um terço da população brasileira terá um plano de saúde privado, o que significa um universo de até 70 milhões de pessoas.

Mauricio Ceschin advertiu, contudo, que o mercado precisa ficar bem atento, para não desapontar o novo cliente que chega a reboque da ascensão social das classes C e D. “É um erro imaginar que esse público aceita um produto de menor qualidade. Muito pelo contrário. São pessoas com nível de exigência maior, com noção de valor mais aguçada. Isso exige atenção e qualidade redobradas”, alertou.

Já o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), Marcio Serôa Coriolano, ao participar do mesmo evento no Rio, assinalou que a tendência de crescimento sustentado do mercado está sendo consolidada. “Até 2017, 30% da população brasileira terão planos de saúde, que é um dos bens mais desejados pela população”, projetou Coriolano.

Classe C

O executivo concordou com a análise de Mauricio Ceschin ao afirmar que esse salto é consequência da ascensão das classes C e D, que subiram um degrau na escala social e estão aproveitando o aumento do poder de compra para realizar sonhos antigos, incluindo o de ser usuário de plano de saúde.

Marcio Coriolano, que também é presidente da Bradesco Saúde, destacou que o setor convive com alta taxa de sinistralidade e disse que a regulação do mercado pela ANS tem exigido mais qualidade e especialização do setor, que hoje reúne mais de 1.200 operadoras no País.

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