Golpes envolvendo Fenaprevi e CNSP causam preocupação
Fonte: Jornal do Commercio - RJ
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) detectou que ao longo do ano, até setembro, aumentou substancialmente o número de golpes envolvendo o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Foram registrados 90 casos, 16,5% do total dos 545 dolos denunciados pelos consumidores no período. Durante todo o ano de 2011, os atos ilícitos praticados em nome do conselho não passaram de 45, a metade do registrado até setembro último.
O crescimento súbito dos golpes dados no mercado em nome do CNSP levou a Susep a veicular um alerta em seu site (www.susep.org.br). Os golpistas utilizam, em correspondências e contatos telefônicos, o nome do conselho para fazer as pessoas acreditarem na existência de dinheiro a receber referentes a contratos de seguros ou de planos de previdência. Algumas vezes, são mencionadas ações judiciais supostamente julgadas procedentes. “Estes contatos são inteiramente falsos”, ressalta o alerta da autarquia, que acrescenta:
“Em nenhuma hipótese, o CNSP entra em contato com os cidadãos para fazer tais comunicações. Além desse tipo de golpe, existem diversos outros em que são usados os nomes de seguradoras, de empresas em liquidação ou falência e, até mesmo, de dirigentes e ex-dirigentes da Susep. Tais contatos, da mesma forma, não são verdadeiros. Seu objetivo é levar as vítimas a pagar quantias em dinheiro para liberação de benefícios que não existem e não serão pagos.”
A Susep recomenda que não sejam efetuados pagamentos ou depósitos de valores sugeridos nesses contatos, nem sejam fornecidos dados pessoais ou cadastrais. Além disso, qualquer cidadão pode fazer queixa às autoridades policiais competentes e encaminhar denúncia ao órgão.
Fenaprevi
Outro golpe em uso hoje na praça envolve a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que da mesma forma veicula um alerta em seu site (www.cnseg. org.br/fenaprevi). O texto menciona que o nome da entidade tem sido utilizado, indevidamente, em correspondência enviada a pessoas físicas, sistematicamente.
O texto do alerta diz que a carta informa a respeito de “Última Notificação de Resgate”, visando o recebimento de recursos decorrentes da contratação de plano de aposentadoria complementar (ou de seguro de vida), como consequência de pretensa interdição judicial relacionada a pedido de decretação da falência de empresas nela mencionadas. E conclui: “A expedição de qualquer correspondência nesse sentido
não está entre as atribuições e competências da Fenaprevi, afigurando-se como ‘fraudulenta’, devendo, assim, ser ignorada.”
Apesar dos casos envolvendo CNSP e Fenaprevi preocuparem no momento, os golpes no mercado de seguros diminuíram. Os dados mais recentes da Susep, relativos ao acumulado até outubro, mostram que do ano passado para cá as burlas recuaram de 920 para 571 casos. A queda foi de nada menos que 61,1%.
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) detectou que ao longo do ano, até setembro, aumentou substancialmente o número de golpes envolvendo o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Foram registrados 90 casos, 16,5% do total dos 545 dolos denunciados pelos consumidores no período. Durante todo o ano de 2011, os atos ilícitos praticados em nome do conselho não passaram de 45, a metade do registrado até setembro último.
O crescimento súbito dos golpes dados no mercado em nome do CNSP levou a Susep a veicular um alerta em seu site (www.susep.org.br). Os golpistas utilizam, em correspondências e contatos telefônicos, o nome do conselho para fazer as pessoas acreditarem na existência de dinheiro a receber referentes a contratos de seguros ou de planos de previdência. Algumas vezes, são mencionadas ações judiciais supostamente julgadas procedentes. “Estes contatos são inteiramente falsos”, ressalta o alerta da autarquia, que acrescenta:
“Em nenhuma hipótese, o CNSP entra em contato com os cidadãos para fazer tais comunicações. Além desse tipo de golpe, existem diversos outros em que são usados os nomes de seguradoras, de empresas em liquidação ou falência e, até mesmo, de dirigentes e ex-dirigentes da Susep. Tais contatos, da mesma forma, não são verdadeiros. Seu objetivo é levar as vítimas a pagar quantias em dinheiro para liberação de benefícios que não existem e não serão pagos.”
A Susep recomenda que não sejam efetuados pagamentos ou depósitos de valores sugeridos nesses contatos, nem sejam fornecidos dados pessoais ou cadastrais. Além disso, qualquer cidadão pode fazer queixa às autoridades policiais competentes e encaminhar denúncia ao órgão.
Fenaprevi
Outro golpe em uso hoje na praça envolve a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que da mesma forma veicula um alerta em seu site (www.cnseg. org.br/fenaprevi). O texto menciona que o nome da entidade tem sido utilizado, indevidamente, em correspondência enviada a pessoas físicas, sistematicamente.
O texto do alerta diz que a carta informa a respeito de “Última Notificação de Resgate”, visando o recebimento de recursos decorrentes da contratação de plano de aposentadoria complementar (ou de seguro de vida), como consequência de pretensa interdição judicial relacionada a pedido de decretação da falência de empresas nela mencionadas. E conclui: “A expedição de qualquer correspondência nesse sentido
não está entre as atribuições e competências da Fenaprevi, afigurando-se como ‘fraudulenta’, devendo, assim, ser ignorada.”
Apesar dos casos envolvendo CNSP e Fenaprevi preocuparem no momento, os golpes no mercado de seguros diminuíram. Os dados mais recentes da Susep, relativos ao acumulado até outubro, mostram que do ano passado para cá as burlas recuaram de 920 para 571 casos. A queda foi de nada menos que 61,1%.
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