Seguros: Avanço da Região Nordeste em cinco anos é o maior do País
Fonte: Jornal do Commercio - Rj
Em cinco anos, a atividade de seguros nordestina ampliou em 0,8 ponto percentual sua fatia, agora de 8,3%, no mercado brasileiro, avanço que só ficou atrás do Sudeste, excluídos o VGBL e o ramo saúde. Nominalmente, o Nordeste cresceu 41,8% de 2008 a outubro de 2012. Em valores absolutos, o faturamento pulou de R$ 3,361 bilhões para R$ 4,767 bilhões, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Entre as demais regiões, o crescimento da receita foi a maior observada no período, em que o avanço médio nacional ficou bem abaixo, em 28,4%.
No Sergipe, a produção de seguro aumentou nada menos que 83,8%, em Alagoas 80,4% e na Paraíba, 72,4%. Nos três principais estados (Bahia, Pernambuco e Ceará), o seguro cresceu 50,1%, 9,1% e 53,8%,
respectivamente. A menor expansão na região foi a pernambucana, depois a do Rio Grande do Norte, com 38,2%.
O avanço do mercado no Nordeste ocorreu praticamente em todas as carteiras de negócios de 2008 para cá. A região praticamente dobrou de tamanho nos seguros patrimoniais, alta 97,8%. Nesta categoria, as coberturas voltadas para as empresas se destacaram, com alta de 48,5% no seguro empresarial e de 115,6% no de riscos operacionais. Mas os trabalhadores também foram às compras: o seguro residencial subiu 114,2%. E não foi nada comparado à evolução de 1,390,7% da garantia estendida, um seguro ligado ao consumo de bens duráveis.
Ainda ligado ao consumo, os dados da Susep revelam uma grande demanda pelo seguro prestamista no Nordeste, que em cinco anos evoluiu 688,2%. O seguro de automóvel, por sua vez, cresceu 33,5%, situando-se acima da média do mercado nacional (32%), como, aliás, ocorreu com todos os demais produtos. No seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) o fenômeno se repetiu, ao crescer 60,3%, contra a média nacional de 25,6%.
Vida
A expansão do seguro no Nordeste foi verificada ainda nos seguros de pessoas, mais fortemente até que nos seguros de patrimônio. As estatísticas da Susep apontam aumento de nada menos que 111,4% nos últimos cinco anos. No ramo de acidentes pessoais, a alta foi 108,8% e no vida, de 40%.
Já no campo da habitação, o Nordeste apresentou elevação de 76,1%, enquanto nos seguros da área da garantia contratual a ascensão foi de expressivos 134,5%. Ligadas a projetos de infraestrutura, estas coberturas de riscos financeiros para o setor privada avançaram 297,9% e as do setor público, 124,1%. Paradoxalmente, contudo, o seguro de construção recuou -0,21% de 2008 para 2012 (até outubro).
O Nordeste apresentou crescimento significativo igualmente nos seguros de responsabilidade civil profissional (26,2%), geral (42%) e de executivos (794,2%). Mas na proteção à movimentação de cargas, os números da Susep indicam que as seguradoras andaram rejeitando a região nos últimos cinco anos. No período, a receita do segmento como um todo recuou 30,4%. No seguro de transporte nacional, a queda foi de 38,1% e de 59% no de responsabilidade civil do transportador. A cobertura de roubo de ercadorias, por sua vez, despencou 66,8%.
Em cinco anos, a atividade de seguros nordestina ampliou em 0,8 ponto percentual sua fatia, agora de 8,3%, no mercado brasileiro, avanço que só ficou atrás do Sudeste, excluídos o VGBL e o ramo saúde. Nominalmente, o Nordeste cresceu 41,8% de 2008 a outubro de 2012. Em valores absolutos, o faturamento pulou de R$ 3,361 bilhões para R$ 4,767 bilhões, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Entre as demais regiões, o crescimento da receita foi a maior observada no período, em que o avanço médio nacional ficou bem abaixo, em 28,4%.
No Sergipe, a produção de seguro aumentou nada menos que 83,8%, em Alagoas 80,4% e na Paraíba, 72,4%. Nos três principais estados (Bahia, Pernambuco e Ceará), o seguro cresceu 50,1%, 9,1% e 53,8%,
respectivamente. A menor expansão na região foi a pernambucana, depois a do Rio Grande do Norte, com 38,2%.
O avanço do mercado no Nordeste ocorreu praticamente em todas as carteiras de negócios de 2008 para cá. A região praticamente dobrou de tamanho nos seguros patrimoniais, alta 97,8%. Nesta categoria, as coberturas voltadas para as empresas se destacaram, com alta de 48,5% no seguro empresarial e de 115,6% no de riscos operacionais. Mas os trabalhadores também foram às compras: o seguro residencial subiu 114,2%. E não foi nada comparado à evolução de 1,390,7% da garantia estendida, um seguro ligado ao consumo de bens duráveis.
Ainda ligado ao consumo, os dados da Susep revelam uma grande demanda pelo seguro prestamista no Nordeste, que em cinco anos evoluiu 688,2%. O seguro de automóvel, por sua vez, cresceu 33,5%, situando-se acima da média do mercado nacional (32%), como, aliás, ocorreu com todos os demais produtos. No seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) o fenômeno se repetiu, ao crescer 60,3%, contra a média nacional de 25,6%.
Vida
A expansão do seguro no Nordeste foi verificada ainda nos seguros de pessoas, mais fortemente até que nos seguros de patrimônio. As estatísticas da Susep apontam aumento de nada menos que 111,4% nos últimos cinco anos. No ramo de acidentes pessoais, a alta foi 108,8% e no vida, de 40%.
Já no campo da habitação, o Nordeste apresentou elevação de 76,1%, enquanto nos seguros da área da garantia contratual a ascensão foi de expressivos 134,5%. Ligadas a projetos de infraestrutura, estas coberturas de riscos financeiros para o setor privada avançaram 297,9% e as do setor público, 124,1%. Paradoxalmente, contudo, o seguro de construção recuou -0,21% de 2008 para 2012 (até outubro).
O Nordeste apresentou crescimento significativo igualmente nos seguros de responsabilidade civil profissional (26,2%), geral (42%) e de executivos (794,2%). Mas na proteção à movimentação de cargas, os números da Susep indicam que as seguradoras andaram rejeitando a região nos últimos cinco anos. No período, a receita do segmento como um todo recuou 30,4%. No seguro de transporte nacional, a queda foi de 38,1% e de 59% no de responsabilidade civil do transportador. A cobertura de roubo de ercadorias, por sua vez, despencou 66,8%.
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