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Vendas 17% maiores em 2013

Fonte: Jornal do Commercio - RJ Em três anos, a CNSeg calcula que as seguradoras movimentarão no segmento de produtos gerais, saúde, previdência privada e capitalização receita da ordem de R$ 400 bilhões, alta de 56% sobre 2012 Com faturamento projetado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) de R$ 255,7 bilhões em 2012, expansão de 19,5% sobre 2011, o mercado segurador brasileiro, incluindo os segmentos de previdência privada, capitalização e saúde, estima que crescerá menos em 2013, girando receita de prêmios pouco acima de R$ 298 bilhões, cerca de 17% a mais do que as vendas realizadas este ano. Nos próximos três anos, as contas da entidade indicam que o salto do faturamento ficará próximo de 56%, sobre 2012, chegando a R$ 400 milhões em 2015. Com o avanço do setor, que tem se mantido superior à evolução do Produto Interno Bruto (PIB), a CNSeg calcula que as seguradoras vão chegar ao final de dezembro com investimentos estocados de mais de meio trilhão de reais, alta de 16,3% ante 2011. Serão R$ 525 bilhões, movimentados na previdência complementar aberta, na forma de patrimônio líquido e reservas técnicas. Superintendente da entidade, Alexandre Leal não crê, contudo, que o setor repetirá essa performance no ano que vem, devido à queda das taxas de juros. Ao projetar rentabilidade menor dos recursos aplicados na previdência privada, a CNSeg prevê que a carteira de investimento das seguradoras cairá do patamar de 11,8% do PIB, cravados em 2012, para 10,9% em 2013, menos 0,9 ponto percentual. Segundo Alexandre Leal, mais de 76% desse dinheiro, algo em torno de R$ 400 milhões, estão alocados em títulos da dívida pública. 5,76% do PIB Quanto ao faturamento do mercado segurador esperado para 2012, a projeção da ntidade indica que o segmento da saúde suplementar participará, no fechamento do ano, com receita de R$ 101,4 bilhões: 40% do total. Na área de seguros de pessoas e revidência privada, o giro será de R$ 89,3 bilhões (parcela de 35%). Já do setor de seguros gerais, que tem como destaques as carteiras de automóvel e patrimonial, sairão R$ 48,4 bilhões (fatia de 19%). Os títulos de capitalização, por fim, contribuirão com outros R$ 16,5 bilhões (participação de 6%). O faturamento geral estimado, de R$ 255,7 bilhões, colocará a atividade de seguros na faixa de 5,76% do PIB em 2012, contra 5,17% do ano anterior. Na avaliação do presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, a expansão do mercado de seguros tem como um de seus alicerces a classe C, que cresce rapidamente, incluindo entre suas vontades de consumo os planos de saúde, vida e previdência complementar aberta, além de seguros de bens. Esta classe emergente, segundo ele, mesmo com o fraco desempenho da economia, tem adquirido esses produtos, quando há sobra de dinheiro.

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